Seguidores

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aprendendo sobre família com o Pai do Filho Pródigo - Parte 2


Faça sempre o melhor que você puder, para não sofrer amanhã com a dor da culpa, do remorso ou do arrependimento.
"Entre as palavras mais tristes que
podem sair da boca de alguém, a mais triste de todas é:
‘As coisas poderiam ter sido de outra maneira”.

“Na excelência não existe arrependimento”. Você costuma dar o melhor de si em tudo o que faz?
John Maxwell disse: “Quem escolhe a mediocridade não se destaca, e sua história nunca será contada”.
O pai do “filho pródigo”, como qualquer um que vê seu filho saindo de casa da pior forma possível, chorou com a dor da separação e da saudade; porém, ele não caiu em depressão por causa de uma possível dor de arrependimento, culpa ou remorso, porque ele tinha consciência de que havia feito o melhor que pôde.
Quem faz sempre o melhor tem mais esperança do que aqueles que nunca se preocupam em colocar excelência no que fazem. Só os que plantam a boa semente podem esperar uma boa colheita.
Você tem feito o melhor que pode para os seus pais, filhos, cônjuge, sogro e sogra, genro e nora, amigos, patrão ou para aquele funcionário que tem um grande potencial e que produz muito em sua empresa? Você tem feito o melhor na construção de relacionamentos? Você tem feito o melhor para Deus?
Quantos empresários sofrem com a dor da culpa por ter perdido um funcionário que não poderia ter se demitido? Quantos pastores sofrem porque perderam alguns membros que não podiam perder? Quantos maridos perderam a esposa, e vice-versa, por negligência? Quantos pais, que perderam os filhos, hoje sofrem com a culpa por nunca terem se preocupado em fazer o melhor que podiam por eles?
Um amigo enviou-me uma história que, ao ler, chorei muito e acabei aprendendo uma grande lição. Vou transcrevê-la abaixo.
Dois irmãozinhos brincavam em frente à sua casa, jogando bolinhas de gude. De repente, Júlio, o menino mais novo, disse ao irmão, Ricardo: - - Meu querido irmão, eu o amo muito, e nunca quero me separar de você! Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio disse, perguntou: - O que deu em você, moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando? E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
À noite, o senhor Jacó, pai dos garotos, chegou do trabalho. Estava exausto e muito mal-humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. Ao entrar em casa, Jacó olhou para o seu filho Júlio, que sorriu para o pai e disse. - Olá, papai, eu o amo muito, e não quero nunca me separar do senhor! Jacó, no auge de seu mau humor e estresse, disse: - Júlio, estou exausto e nervoso. Então, por favor, não me venha com besteiras! Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto.
Dona Joana, mãe dos garotos, sentindo a falta do filho, foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto, com os olhinhos cheios de lágrimas. Espantada, começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou: - O que foi, Júlio, por que você está chorando? Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste, e disse-lhe: - Mamãe, eu a amo muito, e não quero nunca me separar da senhora! Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse: - Meu amado filho, ficaremos sempre juntos! Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar.
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana perguntou para o seu marido: - Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha? O marido, já muito estressado com o trabalho, respondeu à esposa: - Esse moleque só esta querendo chamar a atenção. Deita e dorme, mulher!
Então, todos se recolheram e foram dormir sossegados. Às 2 horas da manhã, Júlio se levantou e foi até o quarto de seu irmão Ricardo e ficou observando o irmão dormir. Ricardo, incomodado com a claridade, acordou e gritou com Júlio: - Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir! Júlio, em silêncio, obedeceu ao irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais... Chegando ao quarto de seus pais, acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho: - O que aconteceu, Júlio? O filho, em silêncio, só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Daí, o senhor Jacó, irritado, perguntou ao Júlio: - Então, o que foi moleque? Júlio continuou em silêncio. Jacó, já muito irritado, berrou com ele: - Então, vai dormir, seu doente! Júlio apagou a luz, dirigiu-se ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte, todos se levantaram cedo. O senhor Jacó iria trabalhar e a dona Joana levaria as crianças para a escola. Mas Júlio não se levantou. Então, o senhor Jacó, que já estava muito irritado com ele, entrou bufando no quarto do garoto e gritou: - Levanta, seu moleque vagabundo! Júlio nem se mexeu. Então, Jacó avançou sobre o garoto e puxou com força o cobertor do menino, com o braço direito levantado, pronto para lhe dar um tapa, quando percebeu que Júlio estava com os olhos fechados e que estava pálido. Jacó, assustado, colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado, Jacó gritou, chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que havia acontecido com Júlio. Infelizmente, o pior. Júlio estava morto, e sem qualquer motivo aparente.
Dona Joana, desesperada, abraçou o filho morto, e não conseguia nem respirar de tanto chorar. Ricardo, desconsolado, segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também. Jacó, em desespero, soluçando, e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio. Ele então pegou o pequeno pedaço de papel, onde havia algo escrito com a letra de Júlio: "Outra noite, Deus veio falar comigo através de um sonho. Ele disse a mim que, apesar de eu amar minha família e de ela me amar também, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. E completou:
Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
  • Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
  • Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
  • Papai, o senhor, de tanto trabalhar, esqueceu-se de viver.
  • Eu amo todos vocês!”
Você já prestou atenção em quantas vezes não temos tempo de parar para amar e receber o amor que nos é ofertado? Talvez, quando acordarmos, possa ser tarde demais. Mas, ainda há tempo! Quem sempre faz o melhor, e sabe dar significado em tudo o que faz dentro e fora de casa, mesmo que esteja ao lado do caixão, não vai sofrer a dor da culpa e do remorso. O pai e o irmão do Júlio não fizeram o melhor e, por isso, sofreram com a dor da culpa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário