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sexta-feira, 22 de abril de 2011

EBD-CPAD-"ESPÍRITO SANTO - AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS"-LIÇÃO 05

"ESPÍRITO SANTO - AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS"
TÍTULO: "ESPÍRITO SANTO – AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS"
TEXTO ÁUREO – Lc 24:49
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lc 24:46-49; At 1:4-81
I – INTRODUÇÃO:• A dispensação em que vivemos atualmente é um tempo oportuno para as atividades especiais do Espírito Santo entre os homens, como Aquele sobre quem pesa a responsabilidade de alcançar todo este vasto Universo, encaminhando os homens para Deus. Entretanto, sabemos que o mesmo Espírito também exerceu as Suas atividades em tempos mais remotos. Muito antes do alvorecer dos tempos, Ele já existia como a Terceira Pessoa da Trindade divina.
II – O ESPÍRITO SANTO NA CRIAÇÃO:• Gn 1:2 – Muito antes de o homem aparecer na terra e mesmo antes da terra existir, o Espírito Santo já existia. A terra era uma massa informe, vazia e escura. Foi então que um raio de esperança brilhou, iluminando-a, antes mesmo que Deus ordenasse o aparecimento da luz. Assim, o "Espírito de Deus pairava sobre as águas". Foi este aspecto diferente o primeiro prenúncio da perfeição das obras do Criador.
• Jó 26:13 – Com singular inspiração, Jó mostra que através do Espírito Santo, Deus não apenas formou o Universo, mas o embelezou, estabelecendo a ordem de ação de cada astro, do menor ao maior.
III – O ESPÍRITO SANTO ANTES DO DILÚVIO:• Gn 6:1-5 – Aqui está um quadro calamitoso: A terra estava corrompida; a maldade do homem não tinha limites; todos os pensamentos do coração do homem eram maus continuamente. Era a depravação total da raça humana.
• Diante disto, podemos tecer a seguinte consideração: Os homens resistiam ao Espírito Santo, apesar de Sua persistência em conduzi-los à consciência do erro e uma consequente volta para Deus.
• Face à impenitência do homem e em estado de profunda tristeza, disse Deus a Noé: "O meu Espírito não agirá para sempre no homem".
• Apesar disso, Deus ainda deu ao homem uma oportunidade que durou cerca de cento e vinte anos. Mesmo assim, em atitude de rebeldia contra o Espírito de Deus, o homem continuou na escalada do pecado, culminando a destruição trazida pelo dilúvio.
IV – O ESPÍRITO SANTO NOS LÍDERES DO ANTIGO TESTAMENTO:• Há grandes vultos do A.T., em cujas vidas o Espírito Santo encontrou lugar para operar. Por exemplo:


• Foi pela operação do Espírito Santo que...:
• (1) – José se evidenciou com capacidade de revelar mistério e sabedoria para administrar – Gn 41:8, 38;

• (2) – Moisés mostrou autoridade divina para liderar e sabedoria para legislar sobre o povo de Deus – Is 63:1;
• (3) – Os setenta anciãos mostraram habilidade como cooperadores na condução dos filhos de Israel durante a peregrinação no deserto – Nm 11:16-17, 25;
• (4) – Bezaleel recebeu capacidade para construir o Tabernáculo e para ensinar a outros o mesmo serviço – Ex 31:1-4; 35:34;
• (5) – Otniel adquiriu sabedoria para julgar Israel – Jz 3:10-11;
• (6) – Gideão encontrou coragem para lutar – Jz 6:34;
• (7) – Jefté lutou e venceu os amonitas – Jz 11:29;
• (8) - Sansão encontrou forças para libertar o seu povo que gemia sob o jugo da escravidão dos filisteus – Jz 14:19; 15:14;
• (9) – Saul foi contado entre os profetas e assim continuou, enquanto temeu ao Senhor – I Sm 10:6, 10;
• (10) – Davi encontrou forças para ser rei, poeta, cantor e profeta – I Sm 16:13;
• (11) – Os profetas trabalharam e agiram no poder do Espírito Santo, ministrando, não para si mesmos, mas para nós, da atual geração – Ez 2:1-2; II Pe 1:21
V – ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO HOMEM:• Jo 16:7-11 – Aqui Jesus descreve a obra do Consolador em relação ao mundo.
• (1) – CONVICÇÃO – O Espírito Santo agirá como "promotor de justiça", por assim dizer, trabalhando para conseguir uma condenação divina contra os que rejeitam a Cristo.
• Convencer significa levar ao conhecimento verdades que de outra maneira seriam postas em dúvida ou rejeitadas, ou provar acusações feitas contra a conduta. Os homens não sabem o que é o pecado, a justiça e o juízo. Portanto, precisam ser convencidos da verdade espiritual. A mente e a alma obscurecidas nada discernem das verdades espirituais antes de serem convencidas pelo Espírito Santo. Ele convencerá os homens das seguintes verdades:
• (A) – O PECADO DE INCREDULIDADE – Quando Pedro pregou, no dia de Pentecoste, ele nada disse acerca da vida licenciosa do povo, do seu mundanismo, ou de sua cobiça; ele não entrou em detalhes sobre sua depravação para os envergonhar. O pecado do qual os culpou e do qual mandou que se arrependessem, foi a crucificação do Senhor da glória; o perigo do qual os avisou foi o de se recusarem a crer em Jesus.
• (B) – A JUSTIÇA DE CRISTO – Jo 16:10 - Jesus foi crucificado como malfeitor e impostor. Mas depois do dia de Pentecoste, o derramamento do Espírito e a realização do milagre em seu nome convenceram a milhares de judeus de que não somente ele era justo, mas também era a fonte única e o caminho da justiça. Usando Pedro, o Espírito Santo os convenceu de que haviam crucificado o Senhor da Justiça, mas também ele lhes assegurou que havia perdão e salvação em Seu nome (At 2:36-38).
• (C) – O JUÍZO SOBRE SATANÁS – Jo 16:11 – A cruz foi uma demonstração da verdade de que o poder de satanás sobre a vida dos homens foi destruído, e de que sua completa ruína foi decretada – Hb 2:14-15; I Jo 3:8; Cl 2:15; Rm 16:20.
• Pela Sua morte, Cristo resgatou todos os homens do domínio de satanás, devendo aqueles aceitarem sua libertação. Desta forma, os homens são convencidos pelo Espírito Santo de que, na verdade, são livres, já não são súditos do tentador, já não são obrigados mais a obedecer-lhe. Agora são súditos leais de Cristo, servindo-O voluntariamente no dia do seu poder (Jo 8:36; Sl 110:3). Satanás não pode guardar seus bens em paz, visto que Um mais poderoso o venceu – Lc 11:21.
• (2) – REGENERAÇÃO – Gn 2:7; At 17:27 – A obra criadora do Espírito sobre a alma ilustra-se pela obra criadora do Espírito de Deus no princípio sobre o corpo do homem.
• Deus tomou o pó da terra e formou um corpo, que ali jazia inanimado e quieto. Embora já estando no mundo e rodeado por suas belezas, esse corpo não reagia, porque não tinha vida: Não via, não ouvia, não entendia. Então, Deus soprou em seus narizes o fôlego de vida e o homem foi feito alma vivente. Imediatamente tomou conhecimento, vendo as belezas e ouvindo os sons do mundo ao seu redor.
• Como sucedeu com o corpo, assim também sucede com a alma. O homem está rodeado pelo mundo espiritual e rodeado por Deus, que não está longe de nenhum de nós. No entanto, o homem vive e opera como se esse mundo de Deus não existisse, em razão de estar morto espiritualmente, não podendo reagir como devia. Mas, quando o mesmo Senhor que vivificou o corpo vivifica a alma, a pessoa desperta para o mundo espiritual e começa a viver a vida espiritual.
• Qualquer pessoa que tenha presenciado as reações de um verdadeiro convertido (conforme a experiência radical conhecida como novo nascimento), sabe que a regeneração não é meramente uma doutrina, mas uma realidade prática.
• (3) – HABITAÇÃO – Jo 14:17; Rm 8:9; I Cor 6:19; Cl 1:27; II Tm 1:14; I Jo 2:27; 3:24; Apc 3:20 – Deus está sempre e necessariamente presente em toda parte; nEle vivem todos os homens; nEle se movem e têm seu ser. Mas a habitação interior significa que Deus está presente duma maneira nova, mantendo uma relação pessoal com o indivíduo. Esta união com Deus, que é chamada habitação ou morada, é produzida realmente pela presença da Trindade completa.
• Considerando que o ministério especial do Espírito Santo é o de habitar no coração dos homens, a experiência é geralmente conhecida como morada do Espírito Santo. Assim, o homem no qual habita o Espírito Santo, tem denominado o seu corpo como Templo do Espírito Santo. Em virtude dessa experiência, ele é santificado, como o Tabernáculo foi consagrado por nele habitar Jeová. O cristão, então, é chamado "santo" e seu dever é guardar a santidade do Templo, isto é, o seu corpo – Rm 12:1; I Cor 6:19
• (4) – SANTIFICAÇÃO – Na regeneração, o Espírito Santo efetua uma mudança radical na alma, concedendo-lhe um novo princípio de vida. Mas isso não significa que os filhos de Deus sejam imediatamente perfeitos. Permanece a debilidade hereditária adquirida e ainda falta vencer o mundo, a carne e o diabo.
• Uma vez que o Espírito não opera magicamente, mas duma maneira vital e progressiva, a alma é renovada gradualmente. Deve a fé fortalecer-se por meio de muitas provas e o amor deve fortificar-se para sobreviver à dificuldade e à tentação. As seduções do pecado precisam ser vencidas; as tendências e os hábitos devem ser corrigidos.
• A operação do Espírito é progressiva, indo do coração para fora, do interior para o exterior, da sede da vida para as suas manifestações, suas ações e suas palavras. Essa operação tolera no princípio muitas coisas incompatíveis com sua natureza divina, mas logo, pouco a pouco, ataca essas falhas, uma após outra, ora estas, ora aquelas, entrando nos mínimos detalhes de modo tão cabal que, não podendo escapar à influência do Espírito, um dia esse homem será perfeito, glorificado pelo Espírito e resplandecente com a vida de Deus.
• (5) – REVESTIMENTO DE PODER – At 1:8 – A característica principal dessa promessa é poder para servir e não a regeneração para a vida eterna. Sempre que lemos acerca do Espírito vindo sobre, repousando sobre ou enchendo as pessoas, a referência nunca é à obra salvadora do Espírito, mas sempre ao poder para servir e testemunhar.
• (6) – GLORIFICAÇÃO – Jo 4:14 – O Espírito Santo no crente é como uma fonte de água que salta para a vida eterna. A habitação do Espírito representa apenas o princípio da vida eterna, que será consumada na vida vindoura. Essa verdade tomará expressão sob as três seguintes ilustrações:
• (A) – COMERCIAL – II Cor 5:5; Ef 1:14 – O Espírito Santo é a garantia de que a nossa libertação será completa. É mais do que penhor; é a primeira prestação dada com antecedência, como garantia de que se completará o resto.
• (B) – AGRÍCOLA – Rm 8:23 – O Espírito Santo representa as primícias da vida futura. Quando um israelita trazia as primícias dos seus produtos ao Templo de Deus, era esse um modo de reconhecer que tudo pertencia a Deus. A oferta duma parte simbolizava a oferta do todo. O Espírito Santo nos crente representa as primícias da gloriosa colheita vindoura.
• (C) – DOMÉSTICA – Hb 6:5; Apc 7:17 – Na vida vindoura, Cristo será o Doador do Espírito; o mesmo que concedeu uma prova antecipada, conduzirá seus seguidores a novas porções do Espírito e aos meios de graça e enriquecimento espiritual, desconhecidos durante a peregrinação terrena.
VI – A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE JESUS:• A obra do Espírito Santo na vida de Jesus é a mais perfeita e completa que jamais pessoa do mundo tenha experimentado, porque nunca houve da parte de Jesus nenhuma resistência ou impedimento para a operação do Espírito Santo nEle. Vejamos o que a Bíblia revela sobre este fato:
• (1) – O Espírito Santo ratificou a promessa da vinda de Cristo – Gn 3:15; I Pe 1:9-11
• (2) – O Espírito Santo operou na encarnação de Jesus – Lc 1:35; M 1:20 – O Espírito Santo transmitiu para o ventre da virgem Maria a divina semente. Foi desta maneira que Jesus tomou forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens – Fp 2:7
• (3) – O Espírito Santo protegeu Jesus na Sua infância – Mt 2:12
• (4) – O Espírito Santo revelou a Simeão a presença de Jesus - Lc 2:25-30
• (5) – O Espírito Santo revestiu a Jesus com poder – Mt 12:28; Lc 3:22; 4:18; 5:17; 6:19; Jo 6:27; At 10:38 – Quando Jesus, no Seu batismo no Jordão, iniciou o Seu ministério, o Espírito Santo o ungiu e o selou. Foi pelo poder desta unção que Jesus recebeu a virtude para andar fazendo o bem, curando os oprimidos do diabo e expulsando os demônios, porque a virtude do Senhor estava sobre Ele para curar. Dele saía virtude e Ele curava a todos.
• (6) - O Espírito Santo veio sobre Jesus "sem medida" – Jo 3:14;
• (7) – O Espírito Santo deu a Jesus poder sobre todo o mal – Hb 4:15 – Voluntariamente ofereceu-se a Si mesmo, imaculado a Deus, como nosso substituto, no alto do Gólgota – Hb 9:14
• (8) – O Espírito Santo ressuscitou Jesus dos mortos – Rm 8:11 – Foi Deus quem ressuscitou a Jesus, mas Ele o fez por meio do Espírito Santo – At 2:32
• (9) – Pelo Espírito Santo, Jesus deu mandamentos aos Seus discípulos – At 1:2
• (10) – O Espírito Santo operou na ascensão de Jesus – Ef 1:20
• (11) – O Espírito Santo guiou Jesus – Mt 4:1
• (12) – Jesus é o doador do Espírito Santo – At 2:33
• Jesus Cristo viveu toda a Sua vida terrena dependendo inteiramente do Espírito Santo e a Ele se sujeitou.
VII – O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE JOÃO BATISTA:• A João Batista estava destinada a missão de grande interesse dos céus. Por isso, o Espírito Santo se manifestou nele (desde o ventre de sua mãe), de modo especial – Lc 1:15 – Ele foi cheio do Espírito Santo, pois nenhuma missão divina de grande revelância pode ser realizada, a não ser pela unção do Espírito Santo.
• A presença do Espírito Santo no ministério de João Batista se evidencia:
• (1) – Pelo caminho com que exortava o povo a preparar o caminho do Senhor – Lc 3:2-4
• (2) – Pela firmeza com que anunciava a salvação de Deus, a manifestar-se em Cristo – Lc 3:5-6
• (4) – Pela energia com que denunciava o pecado do seu povo, conclamando-o ao arrependimento, para escapar do juízo iminente, qual machado já posto à raiz da árvore – Lc 3:7-9
• (5) – Pela segurança com que ensinava o caminho de retorno a Deus – Lc 3:10-14
• (6) – Pela convicção com que predizia o caráter sobrenatural do ministério de Jesus, de quem era o precursor – Lc 3:15-18
• (7) – Pela imparcialidade com que protestava contra pecado do rei Herodes – Lc 3:19
VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:• Vimos que o Espírito Santo transmite aos homens os meios da restauração, capacitando-os para a obra do nosso bom Deus. Vislumbremos isso de forma sintetizada:
• (1) - Ele opera na salvação do homem – Jo 19:30;
• (2) – Opera na chamada do pecador – Apc 22:17;
• (3) – Convence o homem do pecado – Jo 16:7-9;
• (4) – Atrai o pecador para Jesus – Jo 12:32;
• (5) – Vivifica-lhe a Palavra – Jo 6:63;
• (6) – Implanta-lhe a fé – II Cor 4:13; Ef 2:8;
• (7) – Faz o pecador nascer de novo – Jo 3:6;
• (8) – Livra o homem da lei do pecado e da morte – Rm 8:2;
• (9) – Faz com que o convertido viva pelo Espírito – Gl 5:25;
• (10) – Faz o homem receber uma natureza divina – II Pe 1:4;
• (11) – O Espírito Santo passa a habitar no crente – Jo 14:17; faz nele morada – I Cor 6:19; e faz com que ele agora comece a clamar: "Abba Pai!" – Gl 4:6
• (12) – O Espírito Santo opera no crente a regeneração – Jo 3:3-6;
• (13) – O Espírito Santo batiza o crente no corpo de Cristo – Jo 1:32-34;
• (14) – O Espírito Santo habita no crente – I Cor 6:15-19;
• (15) – O Espírito Santo sela o crente – Ef 1:13-14;
• (16) – O Espírito Santo proporciona segurança ao crente – Rm 8:14-16;
• (17) – O Espírito Santo fortalece o crente – Ef 3:16;
• (18) – O Espírito Santo enche o crente de Sua virtude – Ef 5:18-20;
• (19) – O Espírito Santo guia o crente – Rm 8:14;
• (20) – O Espírito Santo chama o crente para serviço especial – At 13:1-4;
• (21) – O Espírito Santo orienta o crente para serviço especial – At 8:27-29;
• (22) – O Espírito Santo ilumina o crente – I Cor 2:12-14;
• (23) – O Espírito Santo instrui o crente – Jo 16:13-14; e
• (24) – O Espírito Santo capacita o crente – I Ts 1:5
• Falemos, pois, como o salmista Davi: Senhor, "NÃO ME LANCES FORA DA TUA PRESENÇA E NÃO RETIRES DE MIM O TEU ESPÍRITO SANTO" – Sl 51:11
2º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº 04 - 24/04/2011 -

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SOBRE A PÁSCOA A LUZ DA BÍBLIA E ALGUMAS INTERPRETAÇÕES

PÁSCOA
Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito {#Êx 12.1-20}. Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa {#Dt 16.1-8}.
O COELHO (RC)
Levítico 11:5 o coelho, porque remói, mas não tem as unhas fendidas; este vos será imundo;
Deuteronômio 14:7 Porém estes não comereis, dos que somente remoem ou que têm a unha fendida: o camelo, a lebre e o coelho, porque remoem, mas não têm a unha fendida; imundos vos serão.
 SOBRE O COELHO
Visão geral
O coelho é um animal peludo de longas orelhas e rabo curto e fofo. Os coelhos não andam ou correm como maioria dos outros animais de quatro pernas. Um coelho move-se aos altos das pernas traseiras, que são mais longas e fortes que as pernas dianteiras. O animal também utiliza as pernas dianteiras quando se move. O coelho usa as pernas dianteiras como usamos as mãos para saltar de quatro. Quando perseguido por um inimigo, o coelho pode alcançar a velocidade de 100 km/h. Muitas crianças têm coelhos como animais de estimação. Lojas de animais tem coelhos domesticados, prontos para serem criados como animais de estimação.
Os coelhos vivem na África, Europa e outras partes do mundo. Fazem suas tocas nos campos, onde podem esconder os filhotes sob arbustos ou entre os capins altos. A fêmea geralmente tem quatro ou cinco filhotes por vez, e pode dar à luz três a quatro vezes por ano.
Por milhares de anos os homens caçaram coelhos pela carne e por sua pele. Hoje a maioria dos coelhos usados como alimento e para aproveitamento de pele são criados pelo homem, mas os caçadores continuam a matar coelhos selvagens. Muitos povos apreciam a carne de coelho, que é vendida fresca ou congelada. As peles são usadas para fazer casacos ou como enfeite para casacos de fazenda ou chapéus. As peles podem ser cortadas e tingidas para se parecerem com as as de bisão, castor ou algumas outras peles mais valiosas. Uma fazenda chamada feltro pode ser fabricada com os pêlos de coelho compactados com outras espécies de pêlos. O pêlo longo dos coelhos angorás é torcido em fios macios e quentes usados em suéteres e outros agasalhos.
Coelhos e lebres são muito semelhantes e muitas vezes confundidos. Algumas vezes são designados incorretamente. Em sua maioria, os coelhos são menores que as lebres e têm orelhas mais curtas. Os animais podem ser reconhecidos por ocasião do nascimento. Um coelho recém-nascido é cego, não tem pêlos e quase não pode mover-se. Uma lebre recém-nascida enxerga, tem uma pelagem bonita e pode saltar algumas horas depois de nascida. Além disso, os ossos do crânio do coelho têm tamanho e forma diferentes dos do crânio da lebre.
Coelhos e lebres pertencem à mesma ordem, Lagomorfa (grupo principal) do reino animal. O nome dessa ordem, Lagomorfa vem de duas palavras gregas que significam "forma de lebre". Para estudar onde a ordem se coloca no reino animal, veja Classificação científica.
Características
Anatomia interna de um coelho.
Os coelhos selvagens têm pelagem grossa e macia, acastanhada ou acinzentada. A pelagem do coelho domesticado pode ser preta, castanha, cinza, branca. ou apresentar combinações dessas cores. Um coelho selvagem adulto atinge de 20 a 35 cm de comprimento e pesa de um a 2,5 kg. Os coelhos de criação podem ser bem maiores e pesar mais de 2,5 kg. As fêmeas geralmente são maiores que os machos. a maioria dos coelhos vivem mais de quatro ano em estado selvagem, porque tem uma velocidade imensa contra os inimigos. Muitos coelhos criados como animais de estimação vivem até dez anos.
Os olhos do coelho ficam nos lados da cabeça. Em conseqüência, o animal pode ver objetos situados atrás dele ou dos lados melhor do que se estiverem à sua frente. Os coelhos podem mover as longas orelhas de uma vez ou separadamente, para captar sons, ainda que fracos, vindos de qualquer direção. Os coelhos também dependem de seu olfato aguçado para alertá-los do perigo. O coelho parece movimentar o nariz ininterruptamente.
Os coelhos eram antigamente classificados como roedores. Como os castores, camundongos e outros roedores, têm os dentes bem adaptados para roer. Mas, ao contrário dos roedores, têm um par de pequenos dentes atrás dos dentes superiores dianteiros.
A cauda do coelho tem cerca de 5 cm de comprimento e é coberta de pêlo macio e fofo que a faz parecer redonda. A pelagem da parte inferior da cauda da maioria das espécies de coelho tem cor mais clara do que a da parte superior. Os coelhos-de-rabo-de-algodão da América do Norte são assim chamados pela cor branca ou cinza-clara da pelagem da parte inferior da cauda.
Um filhote de coelho-europeu.
Originário da Península Ibérica no extremo sudoeste da Europa, o coelho-europeu (Oryctolagus cuniculus) espalhou-se por todo o continente e, nos últimos séculos, por todo o mundo. Como não dispunha de defesa contra seus predadores (lobos, raposas, aves de rapina e o próprio homem), confiou sempre em sua audição privilegiada e no olfato, assim como nos hábitos noturnos e nos abrigos subterrâneos. Segundo muitos estudiosos, seu ouvido distingue sons inaudíveis para o homem.
Extremamente prolífica, a fêmea do coelho-europeu pode parir desde a idade de seis meses. O período de gestação dura pouco menos de seis semanas e em cada uma das quatro e seis ninhadas anuais nascem de quatro a oito filhotes, cegos e sem pelagem. Doze horas depois de nascidos os filhos, a fêmea já se acha pronta para o novo acasalamento, mas em 60% das gestações os embriões são reabsorvidos pela mãe, especialmente quando há excessiva aglomeração ou quando são precárias as condições de alimentação ou do ambiente em geral.
Sua carne é saborosa, e a pele, apreciada, mas muitos consideram difícil saber se esses aspectos compensam os prejuízos frequentemente causados pela espécie à agricultura. Do coelho-europeu selvagem provêm todos os tipos de coelho doméstico, criado para corte em muitos países, e a chamada "lebre belga". Existe ainda uma espécie de coelho que habita sobretudo no litoral e é considerada uma praga, o "coelho mijao", caraterizado pela sua incontinência.
Coelhos das Américas
O gênero Sylvilagus abrange os tapitis do Brasil e várias espécies da América do Norte, mais precisamente nos Estados Unidos, onde recebem os nomes de cotton tail rabbits (coelhos de cauda de algodão) e marsh rabbits (coelhos dos mangues). São estes certamente os integrantes mais comuns da família dos leporídeos na América do Norte, menores do que as lebres verdadeiras e com membros posteriores, cauda e orelhas mais curtos. Também diferem daquelas nos hábitos, preferindo esquivar-se até o esconderijo mais próximo a confiar na corrida. Pela aparência e pelo comportamento, assemelham-se bastante ao coelho-europeu, embora não cavem galerias.
Tapiti (Sylvilagus brasiliensis).
O tapiti é o Sylvilagus minensis, também conhecido por candimba ou, impropriamente, por lebre. Atinge cerca de 35 cm de comprimento e tem a pele amarelo parda, levemente chamalotada com pêlos negros. Vive nos campos sujos, nas roças abandonadas e às margens das matas, onde porém não costuma entrar. Passa o dia em touceiras, de onde sai à noite à procura de vegetais tenros. Não escava galerias. Pode invadir plantações sem causar danos apreciáveis, uma vez que não é muito prolífico.
Pigmeu do idaho.
Outros representantes da família dos leporídeos são espécies americanas como o Brachylagus idahoensis (pigmeu do Idaho), com pouco mais de trinta centímetros, e o raro pigmeu mexicano (Romerolagus nelsoni), um pouco maior. A ausência de cauda torna essa última espécie mais parecida com os componentes da família dos octonídeos, os lágomis e assemelhados.
Comportamento
 O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetividade das crianças e dos adultos, em especial das mães. O homem é o maior inimigo dos coelhos. Durante um ano, os caçadores matam milhões de coelhos por esporte. Agricultores também matam coelhos para proteger as colheitas. Outros inimigos dos coelhos são os coiotes, raposas, bisões e fuinhas. Gaviões, corujas e algumas outras aves caçam coelhos para servir-lhes de alimento. Muitos caninos e felinos também caçam coelhos. Os coelhos geralmente tentam fugir do inimigo. Se um coelho está em campo aberto, pode ficar quieto e esperar até que o inimigo vá embora. Se o inimigo chega demasiado perto, o coelho corre rapidamente para salvar-se. Um coelho assustado pode dar saltos de 3m ou mais, e decorrer a 100 km/h. O coelho tenta confundir o inimigo correndo em ziguezague. Às vezes dá algumas voltas seguindo sua própria trilha, para, a seguir, saltar em outra direção. Enfim, pode meter-se numa toca ou num monte de galhos para esconder-se.
Hábitos alimentares e/ou Dieta
Dois coelhos comendo folhas de coentro.
A maior parte dos coelhos come e mostra-se ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. Na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. No inverno, come galhinhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura porque mordiscam os brotos tenros de feijão, alface, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É importante ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. Não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia.
Doenças
Um coelho-europeu com mixomatose.
Os coelhos podem contrair tularemia, doença transmissível ao homem que lida com coelhos doentes (veja tularemia). Outra doença, a mixomatose, antigamente só ocorria naturalmente em algumas espécies da família do coelho, existentes na América do Sul. Mas o homem a introduziu na Austrália com o propósito de reduzir o número de coelhos selvagens europeus naquele país, onde, pela procriação rápida, causavam prejuízos às plantações.
Reprodução
Filhotes de coelho doméstico engatinham 1 hora após o nascimento.
A gestação da coelha dura cerca de 30 dias. Geralmente nascem quatro a cinco láparos (filhotes de coelho) por vez, mas esse número varia de dois a nove. Os filhotes não enxergam nem ouvem, e não têm pêlo. A mãe os mantém no ninho que cava no solo. Ela pode não ficar no ninho, mas permanece sempre perto. Forra o ninho e cobre os filhotes com capim e com pêlos, que arranca do próprio peito com os dentes. A cobertura esconde os coelhos recém-nascidos e ajuda a mantê-los aquecidos. Quando os láparos têm cerca de dez dias, já podem ver e ouvir, e possuem pêlos macios.
Ninho com jovem.
Cerca de duas semanas, depois do nascimento, quando já têm uns 10 cm de comprimento, os filhotes crias deixam o ninho e escondem-se entre folhas e ervas altas. Geralmente cavam suas primeiras tocas próximo ao ninho. A coelha raramente cuida dos filhotes por mais de algumas semanas depois do nascimento. Algumas fêmeas do coelho-de-rabo-de-algodão começam a formar suas próprias famílias com menos de seis meses de idade.
[editar] Classificação
Os coelhos pertencem à ordem Lagomorpha, família dos coelhos e lebres, Leporidae. Os coelhos do Novo Mundo são do gênero Sylvilagus. O coelho-de-rabo-de-algodão é S. floridanus; o coelho-do-mato ou tapiti S. minensis. Os coelhos do Velho Mundo são do gênero Oryctolagus.
Aspectos culturais
O coelho é um animal presente na cultura popular como símbolo de fertilidade associado à Páscoa. Entre as outras manifestações culturais do animal:
  • O personagem Bugs Bunny, em Portugal e no Brasil conhecido como Pernalonga
  • O Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll
  • Logotipo da revista Playboy
  • O monstro de Caer Bannog do filme Monty Python e a Cruzada do Santo Graal era um coelho assassino
  • O coelho é um dos signos da astrologia chinesa
  • Simbolo da marca francesa Coup de Coeur http://www.funnycdc.com/
Coelhos famosos
  • Frank (Donnie Darko)
  • Coelho da Páscoa
  • Sansão (ver turma da Mônica)
  • Pernalonga
  • Coelho de mágicos
  • Tambor (amigo do Bambi)
  • Coelho Osvaldo
  • Peter Rabbit
  • Panqueca (ver The O.C.)
  • Coelho Ricochete
  • Lorde Coelhão (ver turma da Mônica)
  • Joe o Canguru
  • Roger Rabbit
Os coelhos na televisão
  • Donnie Darko (filme)
  • Pit, o coelhinho Verde (Série infantil)
  • O coelho Estarola (Série infantil)
  • Max e Rosa (Série infantil)
  • A Terra Prometida (Série infantil)
  • The Adventures of the Brer Rabbit - As Aventuras do Coelho Bear(filme)
  • Yin Yang Yo! (Série infantil)
Curiosidades
  • Os coelhos não são roedores, são lagomorfos.
  • Os coelhos roem de tudo para gastarem seus dentes, que não param de crescer. Os dentes da frente dos coelhos são como os dos roedores, que crescem durante toda a vida, e um dos dentes é escuro. Para que eles fiquem do tamanho certo, os coelhos roem tudo, principalmente madeira.
  • Quando tratado, um coelho pode viver até 10 anos.
  • O tempo de gestação de uma coelha é de apenas 1 mês, tendo de 4 a 6 filhotes e amamentando entre 20 e 30 dias; 24h após o parto, entra novamente no cio. É por isso que o coelho é um símbolo muito comum na Páscoa, por sua fertilidade (para judeus e cristãos, tem a ver com a esperança de um nova vida).
  • O coelho doméstico é da mesma espécie do coelho selvagem Europeu, que depois de ser domesticado foi espalhado por todo o mundo. Na Austrália, em especial, esta "universalidade" dos coelhos e sua alta capacidade de reprodução transformaram-no uma praga.
  • Um coelho tem um raio de visão extremamente amplo. Podendo ver o ambiente que o rodeia atrás de si, sem mexer o pescoço.
  • Os principais predadores do coelho são a raposa e a onça, mas há muitos outros animais que predam o coelho.
 O significado da Páscoa... 
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Vamos ver agora como surgiu o chocolate...

Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.

E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!

Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?

O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700 anos no nosso calendário Gregoriano.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O CALVARIO -ELIÃ OLIVEIRA

A VITÓRIA NA CRUZ-SOFIA CARDOSO

PÁSCOA INFANTIL-MATERIAL DA EBD

PÁSCOA
Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão do pecado. (“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis.



Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprava-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.


A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt 26,17-20).


Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.


Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.


Como comemorar a Páscoa do Senhor?
“Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ex 12.14
A igreja na qual sirvo o Senhor, foi instruída por Ele a comer à páscoa nos termos descritos por Moisés em Êxodo 12. Amado, você que é um líder do Senhor nesta terra é tempo de tirar os fardos da sabedoria de sobre os ombros e colocar-se em exclusiva sintonia com o Espírito de Deus, ouvindo a Sua vontade, materializando-a. Prepare o cordeiro, assado com ervas amargas e reunidos na presença do Senhor, coma para a honra e glória de nosso Deus.
“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão... Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas... Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos.” Ex 12.5,8,19 e 20
E assim é feito em nosso meio. Um cordeiro é preparado, assado no fogo e comido com pães asmos e ervas. Oh graças! É a exteriorização de nossa alegria, de nosso amor pelo Senhor Jesus Cristo. Que nos amou primeiro e deu-Se em sacrifício por nós.
Alguns aspectos que devem ser observados na celebração desta páscoa:
a) Purificação:
“Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.” 2Cr 30.17 (veja também: Jo 11.55):
A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Seja sacerdotes (pastores e autoridades da igreja) ou a congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração e comer do cordeiro pascal. O Impuro jamais participava da mesa. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação. Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptadas e inserida. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de casa denominação. Quando, a ordem correta, seria, encaixar-se na Palavra santa.
“Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7
“Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1:16
b) Excluíam o fermento:
“...não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos... Fermento não se achará contigo por sete dias, em todo o teu território...” Dt 16.3,4 (veja também: Ex 12.19,20)
Nesta fase preparatória, de purificação, o fermento era totalmente excluído da alimentação, devido a sua significação (pecado). É perfeitamente válida esta palavra e na semana que antecede a esta tão importante celebração, todos os produtos que levam fermento em sua composição são excluídos da dieta diária. É provável que você questione tal posicionamento, talvez até evocando o fato de não mais estarmos sujeitos à lei. Não o julgo, de forma alguma. Eu aprendi do Senhor que a fé é primordial. Se você crer que Deus fala em tua igreja, não há porque questionar a vontade dEle. E assim tenho agido e nestas coisas, tenho visto o poder do Eterno.
c) Ofertar:
“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote.” Lv 23.10,14
Quando os israelitas iam comer a páscoa, era costume trazer uma oferta ao Senhor, naquela época geralmente produtos da terra. Trazer oferta voluntária ao Senhor ainda precisa ser praticado. Mas, além da oferta material, seja você uma oferta viva ao Senhor, entregando-se como instrumento, santo, puro e cheio do Espírito Santo nas mãos do Senhor, para que Ele o use segundo o seu querer.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos” e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.


Feliz Páscoa do Senhor Jesus!

PÁSCOA-TEATRO INFANTIL

Peça: A VERDADEIRA PÁSCOA








APLICAÇÃO: Levar a criança a compreender o verdadeiro sentido da
Páscoa.
TRILHA SONORA: Músicas cantadas pelo coral infantil durante a
apresentação teatral(Monte um mini coral com algumas crianças e cantem músicas que falem da ressurreição,temos várias)
PERSONAGENS: Liliano e Mariazinha
LILIANO – Oi Mariazinha! Tudo Bem?
MARIAZINHA – Oi Liliano! Tudo bem!
LILIANO – A Páscoa está chegando!
MARIAZINHA – É verdade!
LILIANO – Não vejo a hora! Eu quero ganhar do coelhinho da páscoa, muitos,
muuuuiiitos ovos!
MARIAZINHA – O que?
LILIANO – O coelhinho da páscoa vai trazer pra mim muitos ovos de
chocolate!
MARIAZINHA – Quem foi que falou que o coelhinho vai dar alguma coisa pra
você, Liliano?
LILIANO – Ora, todo mundo! Aparecem na televisão comerciais de deliciosos
ovos, coelhinhos lindinhos... E na escola eu fiz uma máscara de coelhinho,
quer ver? (sai de cena)
MARIAZINHA – Hein? Volte aqui! Mas que coisa... Será que ele não conhece o
verdadeiro sentido da Páscoa?
LILIANO – Olha Mariazinha, não fiquei lindo de coelhinho? Eu até aprendi a
cantar uma musiquinha, quer ouvir?
MARIAZINHA – Claro, por que não?
LILIANO – “Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!”
MARIAZINHA – Posso também cantar uma música pra você?
LILIANO – Pode sim, eu adoro músicas de páscoa!
MARIAZINHA –
1. NÃO FOI O COELHINHO
Não foi o coelhinho que morreu na cruz
Quem foi crucificado foi o meu Jesus
Na sexta ele morreu, mas morto não ficou
Domingo de manhã ele ressuscitou
A Páscoa comemora a ressurreição
Mas muita gente nem se lembra disso não
Existe muita gente que não dá valor
Ao grande sacrifício do meu Salvador
LILIANO – Então páscoa não são chocolates, doces e coelhinhos?
MARIAZINHA – Não, Liliano. Muitas pessoas pelo mundo afora
comemoram a páscoa assim: repleta de alterações em relação ao
sentido original. A verdadeira Páscoa comemora a ressurreição de
Jesus Cristo!
LILIANO – Conte mais sobre Jesus!
MARIAZINHA – Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele nos ama muito e
veio ao mundo para salvar todos nós da perdição, do pecado, da morte!
LILIANO – Puxa vida! Mas como Ele nos salvou?
MARIAZINHA – Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo a Bíblia.
LILIANO – Morreu? A... Que pena... Alguém que me mama muito
morreu e eu nem o conheci...
MARIAZINHA – Mas Cristo não está mais morto!
LILIANO - Não?
MARIAZINHA canta;
2. CRISTO JÁ RESSUSCITOU
Cristo já ressuscitou, aleluia
Sobre a morte triunfou, aleluia
Tudo consumado está, aleluia
Salvação de graça dá, aleluia
Uma vez Jesus sofreu, aleluia
Uma vez por nós morreu, aleluia
Mas agora vivo está, aleluia
Para sempre reinará, aleluia
LILIANO – Se Cristo voltou a viver, onde ele está?
MARIAZINHA – Jesus habita nos corações daqueles que e o amam e o
aceitam. Você quer que Jesus habite em seu coração?
LILIANO – Sim, e quero aprender mais e mais sobre Jesus!
MARIAZINHA – Bom, você já aprendeu que Jesus Cristo é a verdadeira
Páscoa!
LILIANO – Aprendi!
3. JESUS CRISTO É A NOSSA PÁSCOA
Muitos dizem que a Páscoa é uma festa especial
Só porque tem chocolates, coelhinhos, coisa e tal
Outros dizem que na Páscoa a gente deve se abster
De alegrias e de festas, coisas que nos dão prazer
Eu queria saber quem foi que complicou
O simples evangelho do nosso Salvador
Nós estávamos perdidos como ovelhas sem pastor
Mas Jesus lá na cruz nos resgatou
Jesus Cristo é a nossa Páscoa, o seu nome louvai
A passagem verdadeira, o caminho para o Pai
Ele deu a sua vida e ressuscitou
E agora somos para o seu louvor
LILIANO – Estou muito feliz por conhecer a Jesus e quero a cada dia aprender
mais e mais sobre ele. Conte para mim como tudo aconteceu na Páscoa, no
tempo de Jesus.
MARIAZINHA canta:
4. PÁSCOA PARA MIM
A páscoa para mim é festa e alegria
É mais doce que o doce, quem diria
Não acaba no final do dia
É real, não é fantasia
A páscoa para mim é festa e alegria
É mais doce que o doce, quem diria
A Páscoa para mim é real, não é fantasia
Quando Jesus Cristo deu a sua vida lá na cruz
O seu sangue inocente ele derramou
Mas na madrugada do terceiro dia
A morte foi vencida para a nossa alegria
Jesus Cristo Senhor ressuscitou
Cantarei, celebrarei minha passagem das trevas para luz
Cantarei, celebrarei, a verdadeira páscoa é Jesus
LILIANO – Agora compreendo o verdadeiro sentido da Páscoa! Hei? Já estou
bolando uma música aqui na minha cabeça...
MARIAZINHA – Bolando o quê?
LILIANO – Vamos cantar! Vamos cantar!
5. PÁSCOA
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
P de passagem
A de amor
S de Senhor e Salvador
C de Cristo, caminho para o céu
O de orientador
A de alegria, amizade e amor
Quando Jesus Cristo a vida entregou
A minha páscoa bem mais doce se tornou
Morreu na cruz, foi assim que me salvou
Mas no terceiro dia ressuscitou
MARIAZINHA – Liliano, saiba que alegria, amor e vida eterna quem dá é só
Jesus. As outras coisas são passageiras. Quando você ganha um ovo de
chocolate, você fica feliz, não é?
LILIANO – É claro, eu adoro ovos de Pás... É, quero dizer, de chocolates!
MARIAZINHA – Sim, eu também gosto de comer chocolate, mas ele dura pra
sempre?
LILIANO – Não, um dia ele acaba.
MARIAZINHA – Pois, é, o amor de Deus por nós é infinito, nunca acaba, ele
nunca se esquece de nós!
6. SÓ JESUS
Só Jesus pode dar vida eterna
Só Jesus pode dar salvação
Só Jesus pode dar esperança
Para um triste e ferido coração
Dele vem a minha paz e a minha alegria
Ele é a minha páscoa que eu celebro a cada dia
O senhor é o meu pastor, nada há de me faltar
E pra sempre em sua casa vou morar
LILIANO – Mariazinha, eu nunca mais poderei comer ovos de chocolate?
MARIAZINHA – Claro que pode comer Liliano! Você só não pode se esquecer
do verdadeiro sentido da Páscoa!
7. PÁSCOA
Por que somos crianças alguns pensam talvez
Que não entendemos de assuntos tão reais
Nós sabemos, porém Jesus que Jesus veio aqui
E por nós lá na cruz, triste morte sofreu
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor
Nós sabemos que o mundo comemora a Páscoa
De maneira agradável para nós crianças
Mas existe algo mais, meu querido Jesus
Veio ao mundo e morreu triste morte na cruz
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor
Mas numa linda manhã Cristo então ressurgiu
E pro céu com o Pai foi pra sempre morar
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza pra você?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor por amor a você
Páscoa! Ó Páscoa!
Simboliza liberdade pra você?
Páscoa! Ó Páscoa!
Simboliza liberdade pra você?
LILIANO – Mariazinha, muito obrigado por me ensinar que Jesus Cristo é a
minha Páscoa!
MARIAZINHA – De nada Liliano.
LILIANO – Agora eu vou contar tudo o que aprendi para os meus pais. Quero
que eles também conheçam a Jesus e que Ele é o verdadeiro Senhor da
Páscoa! (saem)

A PÁSCOA CRISTÃ



"Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito[e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós "
(I Pedro 1:18 ao 20)

O comércio voraz, faminto de dinheiro, trocou o cordeiro pelo coelho. Aliás, um coelho muito versátil, quase milagroso, que põe ovos de chocolate de todos os tamanhos e para todos os gostos. Para o consumismo insaciável, a essência da páscoa não tem a menor importância. O que importa é vender, vender muito, ainda que na mente das pessoas a verdade seja sacrificada, e o cordeiro fique esquecido. Para uma sociedade materialista, secularizada e consumista cujo deus é o ventre, o importante é empanturrar o estômago de chocolate, ainda que se sacrifique no altar do comércio esfaimado, a essência da verdade.

Preocupante é o fato de fazermos parte desta cultura sem nenhuma reação de inconformação. Fazemos como Eli, banqueteando com as gorduras tiradas pecaminosamente do altar, sendo coniventes com os pecados de uma geração que se recusa a dar ouvidos à verdade de Deus. Nossos filhos são levados a assimilar mais o coelho, ou melhor, o chocolate, do que o cordeiro que foi morto por nós. Vêem mais o retrato das lojas agressivamente decoradas do que a história eloqüente da libertação do povo de Deus. Precisamos investir mais tempo ensinando aos nossos filhos sobre a Páscoa.

Esta é uma história central do Antigo Testamento. Foi naquela noite fatídica que o povo de Deus foi salvo da tragédia da morte dos primogênitos, porque um cordeiro tinha sido sacrificado e o seu sangue havia sido aplicado sobre as vergas das portas. Esta é a história épica da libertação do povo de Deus do cativeiro, com mão forte e poderosa.

A Bíblia fala que Jesus é o nosso cordeiro pascal. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é Jesus. Foi ele quem foi imolado na cruz por nós. Ele sofreu o castigo que nos traz a paz. Deus lançou sobre Ele a iniqüidade de todos nós. Ele, como ovelha muda, foi para o matadouro, carregando sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele se fez maldição por nós. Ele se fez pecado por nós. Ele morreu exangue na cruz, adquirindo para nós eterna redenção. Esta é a história da nossa alforria. É a história da nossa libertação do cativeiro. É a história da nossa eterna salvação. Não podemos deixar que ela seja distorcida e diluída em chocolate. Não podemos permitir que o maior de todos os sacrifícios, vivido na hora mais amarga do Filho de Deus, bebendo sozinho o cálice da ira divina, seja reduzido a um festival de gastronomia.

O coelho é um intruso que nada tem a ver com a festa da páscoa. Esta festa é a festa do cordeiro, do Cordeiro de Deus. Ele sim, deve ser o centro, o conteúdo, a atração e a razão de ser desta festividade. Que a nossa família possa estar reunida não em torno do ovo de chocolate, mas em torno de Jesus, o Cordeiro que foi morto, mas vive pelos séculos dos séculos, tendo a certeza que estamos debaixo do abrigo de seu sangue.

Pense nisto: "Cristo, que é a nossa páscoa, já foi sacrificado por nós."


Não estamos proibidos de comer chocolate, mas não devemos ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração relacionada a essa festa: a ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa. Não realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos os alimentos sem fermento, o pão e vinho, em memória da morte do Senhor Jesus.

Estamos assim, a família do Senhor, simbolicamente comendo a carne do cordeiro e bebendo o seu sangue. Nesse momento, nos recordamos que éramos escravos no Egito, o mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em meu lugar, no seu lugar.

Regozijemo-nos e alegremo-nos na certeza que o anjo da morte não nos alcançará, pois :


"Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1)

PÁSCOA-QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO?

Páscoa - Qual o verdadeiro significado?

Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?

A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?

A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.

Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.

A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."

Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)

Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:

1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...

2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)

Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.

Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."

Equipe Novo Tempo

A verdadeira páscoa

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6)

Infelizmente, nos dias atuais, a páscoa não é mais lembrada no seu verdadeiro significado: A ressurreição de Cristo... Assim como no Natal, onde a fama vai toda para o Papai Noel, na Páscoa, todo o crédito é dado para o coelhinho da páscoa.
Dias atrás, perguntei a minha filha de 4 anos: Filha, o que é a páscoa?
A resposta não podia ser diferente... Ela respondeu: É o dia no qual o coelhinho da páscoa traz muitos doces e ovinhos de chocolate...
Tentei explicar de forma simples, sobre a morte e ressurreição de Jesus... E farei isso daqui em diante, até que ela compreenda isso... O que me deixa triste, é o fato de que estou competindo com um bombardeio anúncios publicitários que dizem a todo o momento... Páscoa=coelho=chocolate...

Penso que a cada dia, a figura do criador, vai se perdendo em meio ao consumismo e ao capitalismo....

Sei que não posso mudar o mundo, com esse pensamento. No entanto, percebo que pelo menos dentro do meu lar, com minha família, com minha igreja, devemos celebrar a verdadeira páscoa, a Páscoa da ressurreição de Cristo... Pois ele VIVE!

Te convido hoje, a celebrar esta Páscoa... Reunir-se com sua família, perdoar os que precisam ser perdoados... E quem sabe... Ao invés de gastar todo seu dinheiro com muitos chocolates com embalagens brilhantes e reluzentes... Lembre-se que pode haver uma família precisando de remédios ou uma cesta básica... Faça da páscoa desse ano, um momento diferente.... Um momento de celebração ao Cordeiro de Deus e de amor ao próximo...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Salmo 22:1 - Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?

Salmo 22:1 - Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?

Este salmo foi escrito pelo Rei Davi muitos séculos antes do nascimento de Jesus, em um período em que estava sendo ferozmente perseguido pelo Rei Saul e, acuado com outros 400 rejeitados pela sociedade da época, morando em montanhas e cavernas. Como foragidos, rejeitados e sem valor. 

Uma enorme angústia o havia assaltado, e no seu coração humano sentiu-se desamparado por Deus. 

Jesus, no alto na cruz, quem sabe no seu momento mais difícil, instantes antes da sua morte física, bradou este versículo, e expirou. 

Muitos de nós, em determinados momentos das nossas vidas, também nos sentimos desamparados por Deus. 

Na nossa materialidade, no nosso ver humano, desprovidos da capacidade espiritual, ou melhor, de uma estatura espiritual, equivalente ao tamanho da prova, também reagimos desta mesma maneira. 

Pensamos que fomos desamparados por Deus, que estamos sós e abandonados à própria sorte. 

Assim como Davi, que durante muitos anos foi provado/preparado/capacitado por Deus,para ser um grande Rei. 

Assim também Jesus, na sua condição humana, foi preparado para este glorioso momento da sua existência.  

Isaías fala que era homem experimentado em penosos trabalhos. 

Assim também, cada um de nós, somos preparados por Deus para nossa trajetória nesta terra. 

Observe uma mãe cuidando de um filho recém nascido, observe um pai ensinando um menino, observe um trabalhador realizando uma tarefa com responsabilidade. 
Observe um professor ensinando, observe um líder comandando, observe um prefeito, um governador, um presidente, eles todos ocupam uma posição concedida por Deus. 

Jesus disse a Pilatos: Toda a autoridade que tens, foi dada pelo meu Pai. 

Há, inegavelmente, um trabalhar de Deus em todas as esferas, em todas as camadas, em todos os lugares.

É lógico e inegável, que há também o trabalhar do inimigo das nossas almas. 

Precisamos aprender a observar estes movimentos, estas ações. 

Mas quero me deter aqui no preparo dos servos de Deus, naqueles que foram escolhidos, chamados, capacitados e enviados por Deus. 

Dentre as quatro etapas aqui definidas: Escolha, Chamada, Preparo e Envio, o Rei Davi se encontrava no "preparo", na capacitação de Deus, para uma grandiosa tarefa. 

Saiba que nos dias de hoje Deus não faz de forma diferente. Ele é o mesmo Deus, Ele não mudou. E Ele, a cada geração, precisa preparar melhor os seus, por que o mal aumentou, a iniquidade aumentou, o amor esfriou. Então, é necessário um preparo maior para enviar. 
Mesmo o Apóstolo Paulo, na queda do cavalo no caminho de Damasco, até o Espírito Santo falar: "Apartai-me a Saulo e Barnabé", e foram enviados para uma missão missionária, transcorreram muitos anos de preparo. 

É preciso que seja alcançada uma certa estatura espiritual para sermos enviados para a seara, para a lavoura de Deus, para a colheita de vidas para o reino.


Os escolhidos são provados profundamente por Deus, e existem momentos em que chegam a pensar que Deus os desamparou. 

Ocorrem momentos dramáticos, em que pessoas chegam a perguntar para estes: - Onde está o teu Deus?

Como ocorreu na cruz do calvário, que foi dito a Jesus: Salva-te a ti mesmo.

Os acusadores de Jesus, não sabiam da missão que o Pai lhe havia dado. 

Assim também acontece nos nossos dias, os escolhidos de Deus, os que estão no preparo, na prova, no deserto, não são entendidos pela maioria dos que o cercam e, facilmente são acusados, são apontados, são questionados, contraditados.

Mas a palavra de Deus é soberana: 

Uma mãe pode vir a se esquecer do filho que amamenta, mas Deus não esquece dos seus. 

Já fui moço, hoje sou velho, nunca vi um justo desamparado por Deus, ou a sua descendência a mendigar o pão.

O choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria virá pela manhã.

Depois da tempestade, virá a bonança. 

O preparo de Deus pode ocorrer durante muitos anos, até décadas. Observe o período de  preparo de José, filho de Jacó. Foram muitos anos na condição de escravo, e depois muitos anos na condição de presidiário, até que estivesse devidamente preparado. Mesmo que em todo este período Deus era com ele, onde José colocasse a mão prosperava, mesmo na condição de escravo, mesmo na condição de preso. 

Creio que muitas vezes José deve ter pensado que Deus o havia desamparado, o que o sustentou foram os sonhos que Deus dera a ele na sua infância, e as orações de Jacó, feitas todos os dias, pois não havia acreditado que José estivesse morrido, conforme seus outros  filhos haviam dito, que que fora devorado por feras.

Abraão esperou 24 anos, pela promessa de Deus, de ser Pai das nações. 

Moisés foi ensinado por seu sogro Jetro, por 40 anos, para após receber a missão de libertar os cativos do Egito, cativeiro de 430 anos.

Deus trabalha com cada um, em especial, com os escolhidos para a sua Seara.

Deus é especialista em qualidade total.

Ele aproveita cada situação, cada momento, cada suspiro, cada lágrima, cada dor, por menor que seja, nada passa em vão sob os olhos de Deus.

Todo esforço, todo agir para a obra de Deus, não é em vão. 

Os olhos de Deus estão fixos  sobre os escolhidos que possuem no seu coração o amor pelas almas, a sabedoria da urgência e o zelo pelo que é de Deus.

Deus é especialmente com estes, no zelo, no cuidado e no preparo.

Preparo é a palavra chave dos dias que vivemos, dos últimos dias.

Há uma enorme urgência de Deus para com seus escolhidos. 

Não reclame da prova, do preparo, dos momentos muito difíceis, pelos quais precisas passar. Deus te chamou e está te preparando. 

Conheço um homem que na prova reclamou muito a Deus, murmurou, ao que Deus lhe disse:

"Não murmure, e não reclames."

"Não te compare aos outros, cada pessoa é uma pessoa, cada caso um caso."

Disse ainda a ele, que criticava algumas pessoas:

"Te constituí por acaso como juiz?"

Por fim Deus disse a ele:

"Me deixe trabalhar".

Por mais difícil que seja devemos compreender, saber que Deus está trabalhando.Ele trabalha.

Jesus disse: "Meu pai trabalha"

Tenho aprendido a descansar em Deus, sob qualquer situação.

sábado, 16 de abril de 2011

“NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO” - LIÇÃO DE Nº 02 - 10/04/2011

TEXTO ÁUREO – Mt 3:16
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jo 1:29-33; Rm 8:9-11, 14-1
I – INTRODUÇÃO:

• Os nomes e os símbolos do Espírito Santo revelam Sua natureza divina, bem como aspectos de Sua Pessoa e obra. O grande número desses títulos exige de nós um estudo com muita reverencia e especial humildade.


II - NOMES DO ESPÍRITO SANTO QUE DESCREVEM SUA PRÓPRIA PESSOA:

• (1) - O ESPÍRITO – I Cor 2:10 – O termo grego “pneuma”, aplicado ao Santo Espírito, envolve tanto pensamento de “fôlego” como o de “vento”.

• (A) – Pensamento de FÔLEGO, temos as seguintes referencias bíblicas – Jo 20:22; Gn 2:7; Sl 104:30; Jó 33:4; Ez 37:1-10. – O Espírito é o hálito de Deus – a vida de Deus que dEle sai para vivificar.

• (B) – Pensamento de VENTO, temos as seguintes referencias bíblicas – Jo 3:6-8; At 2:1-4.


• (2) - O ESPÍRITO SANTO – Lc 11:13; Rm 1:4; Ef 1:13 cf I Pe 1:15-16; At 2:27 cf Is 6:3 – Assim como Deus é Santo e Jesus é Santo, também o Espírito Santo o é. Esta triunidade em santidade tem a sua expressão sublime em Isaías 6:3: “SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor”.

• O Espírito Santo faz aparecer a santidade de Deus e transmite aos homens o poder santificador – Ex 3:2-5; Rm 1:4; II Ts 2:13.

• O caráter moral essencial do Espírito é salientado nesse nome. Ele é Santo em pessoa e caráter, e também é o Autor direto da santidade do homem.

• OBS: - A razão de o Espírito ser chamado de SANTO com mais frequencia que as demais Pessoas da Trindade, não é porque Ele seja mais santo que as outras duas, pois a santidade infinita não admite graus. Ele é assim oficialmente designado porque uma de Suas obras é santificar.


• (3) - O ESPÍRITO DE AMOR - II Tm 1:7 cf I Jo 4:8; Ef 3:19; Jo 13:1; 15:13 cf Rm 15:30; 5:5 – Assim como Deus é amor e Jesus é amor, o Espírito Santo também o é. Ele transmite o amor de Deus para nós.


• (4) - ESPÍRITO ETERNO – Hb 9:14 – Assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade pode ser e é atribuída ao Espírito Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus.


III - NOMES DO ESPÍRITO SANTO QUE DEMONSTRAM SUA RELAÇÃO COM DEUS:

• (1) - O ESPÍRITO DE DEUS – I Cor 3:16 – Esse nome retrata o Espírito Santo como Alguém que procede da parte de Deus. Ele é enviado pelo Pai e pelo Filho. Ele é o poder e a energia pessoais da Divindade.

• O Espírito é o executivo da Divindade, operando tanto na esfera física como na moral. Por intermédio dEle, Deus criou e preserva o Universo.

• Por meio do Espírito (o dedo de Deus – Lc 11:20), o Senhor opera na esfera espiritual, convertendo os pecadores, santificando e sustentando os crentes.


• (2) - O ESPÍRITO DE JEOVÁ – Is 11:2 – Este nome se refere ao Espírito Santo como Aquele por meio de Quem os profetas falavam.


• (3) - O ESPÍRITO DO SENHOR JEOVÁ – Is 61:1 – Este título mostra o Espírito Santo como o Agente por intermédio de Quem é exercida a soberania de Deus.


• (4) - O ESPÍRITO DO DEUS VIVO – II Cor 3:3 – O Espírito é aqui apresentado como Alguém que escreve ou traça a imagem de Cristo sobre as tábuas de carne, dos corações, e por meio de Quem o crente se torna uma epístola viva. Há nomes dados ao Espírito Santo que demonstram Sua identidade com a Divindade, salientando Sua natureza, Sua autoridade e Seu poder divino.


IV - NOMES DADOS AO ESPÍRITO SANTO QUE DEMONSTRAM SUA RELAÇÃO COM O FILHO DE DEUS:

• (1) - O ESPÍRITO DE CRISTO – Rm 8:9; At 2:36 – Esse nome mostra a relação do Espírito para com o Messias, o Ungido de Deus. O próprio Espírito é tanto a unção como Aquele que unge.

• Porque o Espírito Santo é chamado O Espírito de Cristo?:

• (A) – Porque Ele é o Espírito enviado em nome de Cristo – Jo 14:26.

• (B) – Porque Ele é o Espírito enviado por Cristo. O Espírito é o princípio da vida espiritual pelo qual os homens são nascidos no reino de Deus. Essa nova vida é comunicada e mantida por Cristo – Jo 1:12-13; 4:10; 7:38 -, que também batiza com o Espírito Santo – Mt 3:11.

• (C) – Porque Sua missão especial nesta época é a de glorificar a Cristo – Jo 16:14 -. Sua obra especial acha-se em conexão com Aquele que viveu, morreu, ressuscitou e ascendeu ao céu. Ele torna real nos crentes o que Cristo fez por eles.

• (D) – O Cristo glorificado está presente na Igreja e nos crentes pelo Espírito Santo. Ouve-se sempre que o Espírito veio tomar o lugar de Cristo, mas é mais correto dizer que Ele veio tornar real a Cristo. O Espírito Santo torna possível e real a onipresença de Cristo no mundo – Mt 18:20 – e Sua habitação nos crentes. A conexão entre Cristo e o Espírito é tão íntima, que se diz que tanto Cristo como também o Espírito habitam no crente e o crente está tanto “em Cristo” como “no Espírito” – Rm 8:9-10; Gl 2:20.


• (2) - O ESPÍRITO DE SEU FILHO – Gl 4:6 – O Espírito de Seu filho produz, no coração do crente, o Espírito filial, dando-lhe a certeza que é um dos filhos de Deus.


• (3) - O ESPÍRITO DE JESUS – At 16:6-7; Mt 28:19 – Este nome meramente salienta a relação do Espírito para com o homem Jesus.


• (4) - O ESPÍRITO DE JESUS CRISTO – Fp 1:19 cf At 2:32-33; Is 11:2 cf Hb 1:9 – Esse nome identifica o Messias divino com o homem Jesus e mostra a relação que o Espírito Santo sustenta com Ele, conforme aqui identificado. São dados nomes ao Espírito Santo que revelam Sua relação com o Filho de Deus em Seu estado pré-existente, durante Sua vida terrena e após Sua ressurreição.


V - NOMES DADOS AO ESPÍRITO SANTO QUE DEMONSTRAM SUA RELAÇÃO COM OS HOMENS:

• (1) - ESPÍRITO PURIFICADOR – Is 4:4 cf Mt 33:11 – Esse nome representa o Espírito Santo como Aquele que perscruta, ilumina e purifica da escória.


• (2) - O SANTO ESPÍRITO DA PROMESSA – Ef 1:13 cf At 1:4-5; 2:33 – Este nome se refere ao Espírito Santo como o cumprimento da promessa do Pai feita ao Filho. O Espírito também proporciona ao crente a certeza de que as promessas que Deus lhe tem feito são garantidas.

• O Espírito Santo é também assim chamado porque Sua graça e Seu poder são uma das bênçãos principais prometidas no A.T. (Ez 36:7; Jl 2:28). A prerrogativa mais elevada de Cristo, ou o Messias, era a de conceder o Espírito, e esta prerrogativa Jesus a reivindicou, quando disse: “Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai” – Lc 24:49; Gl 3:14 – Jesus deseja batizar todos no Espírito Santo, para que a plenitude das operações do Espírito venha beneficiar a todos os crente.

• Este nome traz aos nossos corações a certeza de que tudo que o Espírito Santo faz é oferecido a todos, porque “... a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” – At 2:39.


• (3) - ESPÍRITO DE GRAÇA E DE SÚPLICAS - Zc 12:10; Hb 10:29 – É por meio do Espírito que nos tornamos conhecedores da graça de Deus. Na qualidade de pessoa da Divindade que leva a término qualquer ato iniciado por Deus, o Espírito Santo leva avante a obra da graça iniciada na vida do crente.

• O Espírito Santo dá graça ao homem para que se arrependa, quando peleja com ele; concede o poder para santificação, perseverança e serviço. Aquele que trata com desdém o Espírito da Graça, afasta o único que pode tocar ou comover o coração, e, assim, se separa a si mesmo da misericórdia de Deus.

• O Espírito apresenta Jesus como crucificado (Gl 6:18), glorificando-O (Jo 16:14) e testificando da Sua graça (Hb 10:14-15; Rm 3:24; II Ts 2:5-7).

• O Espírito Santo purifica maravilhosamente as nossas orações. Ele tanto ora em nós – Rm 8:26-27 -, como também é a força da nossa oração. Assim, podemos orar em Espírito (I Cor 14:15; Jd 20).


• (4) - ESPÍRITO DA VIDA - Rm 8:2; Apc 11:11 – Quando o Espírito Santo nos leva a Cristo e à Sua graça, então o homem experimenta o grande milagre da sua vida: Nasce de novo pelo Espírito (Jo 3:6) e poderá agora reinar em vida, por um só Jesus Cristo (Rm 5:17).

• Um credo antigo dizia: “Creio no Espírito Santo, o Senhor e Doador da vida”. Logo, o Espírito Santo não é apenas o Espírito vivo, mas também é aquela Pessoa da Divindade cujo ofício especial é a criação e a preservação da vida natural e espiritual.


• (5) - ESPÍRITO DE ADOÇÃO DE FILHOS - Rm 8:15 – Quando a pessoa é salva, não somente lhe é dado o nome de Filho de Deus e adotada na família divina, mas também recebe dentro de sua alma, o conhecimento de que participa da natureza divina.

• Quando o pecador recebe Jesus, nasce de novo (Jo 1:11-13), recebe, pelo Espírito Santo, o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clama: “ABBA PAI” – Gl 4:7.

• “Como Cristo é nossa testemunha no céu, assim, aqui na terra, o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” – Bispo Andrews.


• (6) - ESPÍRITO DA FÉ - II Cor 4:13 – Ele opera avivando nossa fé, e transmitindo ao nosso coração “a palavra da fé” – Rm 10:8, 17 -, fazendo com que a nossa fé não se apoie em sabedoria humana, mas no poder de Deus – I Cor 2:5.

• Quando o crente é corroborado pelo poder do Espírito Santo, o seu homem interior experimenta que Cristo habita pela fé no seu coração – Ef 3:26-27. É assim que fica cheio de fé – At 6:5; 11:24; Nm 14:24.


• (7) - ESPÍRITO DA GLÓRIA E DE DEUS - I Pe 4:13-14; Ef 3:16-19 cf Rm 8:16-17 – O Espírito Santo não somente é uma Pessoa gloriosa, mas, igualmente, é o Revelador das riquezas da glória de Deus para nós outros.

• O Espírito Santo é uma expressão da glória celestial – II Cor 3:18. Ele também revela a glória que se há de seguir – I Pe 1:11 -, e as riquezas da glória da sua herança nos santos – Ef 1:17-18; Cl 1:27. O Espírito Santo faz abundar a esperança – Rm 15:3 – da vinda de Jesus, que é “... o aparecimento da glória do grande Deus” – Tt 2:13.


• (8) – O ESPÍRITO SANTO, O CONSOLADOR - Jo 14:26; 15:26; 16:7 – Esse é o título dado ao Espírito Santo no Evangelho de João, capítulos 14 ao 17.

• Este nome expressa que o Espírito Santo transmite aos homens a consolação da parte de Deus, “... o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação” – II Cor 1:3

• Os discípulos haviam tomado sua última ceia com o Mestre. Os seus corações estavam tristes, pensando na partida de Jesus. Estavam oprimidos pelo sentimento de fraqueza e debilidade. Quem os ajudaria, quando Jesus partisse? Quem os ensinaria e os guiaria? Quem estaria com eles, quando pregassem e ensinassem? Como poderiam enfrentar um mundo hostil?

• Cristo aquietou todos estes temores infundados com a seguinte promessa: “EU ROGAREI AO PAI, E ELE VOS DARÁ OUTRO CONSOLADOR, PARA QUE FIQUE CONVOSCO PARA SEMPRE” – Jo 14:16

• O mesmo vocábulo grego aqui traduzido por CONSOLADOR é traduzido por ADVOGADO, ao referir-se a Cristo em I Jo 2:2.

• Significa CHAMADO PARA O LADO DE, ou ainda, QUE APARECE EM DEFESA DE, como faz um advogado em tribunal humano.

• Mas também está envolvido o pensamento de FORTALECEDOR, isto é, alguém que dá vigor e torna forte. Portanto, é exibida uma relação extremamente pessoal nesse nome. Em linguagem comum, poder-se-ia interpretar assim UM QUE FICA AO NOSSO LADO A FIM DE AJUDAR.


• (9) - ESPÍRITO DE PODER - II Tm 1:7 cf Sl 62:11 – O poder pertence a Deus. Por meio de Cristo, este poder está ao alcance dos que crêem – I Cor 1:24. Por meio do Espírito Santo, este poder nos é dado – At 1:8, e ficamos em contato com Aquele que diz o que está expresso em Is 45:7 e Lc 1:37.


• (10) - ESPÍRITO DE SABEDORIA E DE REVELAÇÃO - Ef 1:17 cf I Cor 2:10-12 – A onisciência do Espírito Santo é também manifestada através do Seu nome. Ele nos une a Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Jesus foi feito sabedoria por nós e pelo Espírito Santo nos é dado conhecer até as profundezas de Deus – Cl 2:2-3; I Cor 1:30


• (11) - O ESPÍRITO DA VERDADE - Jo 15:26; 14:6, 17; 16:13 cf Jr 10:10; I Jo 4:6; 5:6 – Assim como Deus é a Verdade, Jesus é a Verdade, também o Espírito Santo o é. Ele veio para nos guiar em toda a verdade. Ele revela toda a verdade sobre Jesus e também sobre nós (Jo 16:8-10, 16-17; Sl 51:6)

• Assim como Deus é amor, o Espírito Santo é Verdade. Ele possui, revela, proporciona, introduz, testifica e defende a Verdade. Nesse sentido, Ele se opõe ao espírito do erro.

• O propósito da encarnação foi revelar o Pai; a missão do Consolador é revelar o Filho. Ao contemplar-se um quadro a óleo, qualquer pessoa notará muita beleza de cor e forma. Porém, para compreender o significado intrínseco do quadro e apreciar o seu verdadeiro propósito, precisará de um intérprete experiente.

• O Espírito Santo é o Intérprete de Jesus Cristo. Ele não oferece uma nova e diferente revelação, mas abre as mentes dos homens para verem o mais profundo significado da vida e das palavras de Cristo.

• Como o Filho não falou de Si mesmo, mas falou o que recebeu do Pai, assim o Espírito Santo não fala de Si mesmo, como se fosse fonte independente de conhecimento, mas declara o que ouviu daquela vida íntima da Divindade.


VI – SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO:

• Os seguintes símbolos são empregados para descrever as operações do Espírito Santo:

• (1) – FOGO – Is 4:4; Mt 3:11; Lc 3:16 – O fogo ilustra a purificação, a intrepidez ardente e o zelo produzido pela unção do Espírito. Ele é comparado ao fogo porque aquece, ilumina, espalha-se e purifica – Jr 20:9. Quando Isaías confessou qaue era homem de lábios impuros, a purificação veio pela figura do fogo de uma brasa - Is 6:5-7.

• O Espírito Santo convence e purifica a vida do pecador, fazendo-o deixar o pecado. Nosso Deus é um fogo consumidor - Hb 12:29

• O fogo, como símbolo do Espírito Santo, fala da Sua grande força em relação às diversas maneiras de Suas operação, para corrigir os defeitos da nossa natureza decaída e conduzir-nos à perfeição, que deve adornar os filhos de Deus. Mais do que isto, o fogo fala da ação purificadora do Espírito Santo.

• Como o fogo fazia o incenso subir em cheio agradável ao Senhor – Ex 30:7 -, assim o fogo do Espírito Santo faz com que a nossa oração suba ao Senhor com poder – Sl 141:2; Tg 5:15.

• Lc 12:49-50) - No Seu ensino, Jesus salientou de modo claro que, para que o fogo pudesse vir, era necessário que Ele antes fosse batizado “... por um certo batismo...”. Este batismo era o do sofrimento – Sl 69:1-2.

• Vemos na Bíblia que o fogo muitas vezes apareceu quando o sacrifício havia sido posto em cima do altar: No Carmelo (I Rs 18:33, 38-39); junto ao altar de Abraão (Gn 15:9-11); no primeiro sacrifício de Arão (Lv 9:8, 24); no altar de Gideão (Jz 6:20-21), etc.

• Desta forma, todos os símbolos reforçam a doutrina bíblica de que foi depois de Cristo ter sido feito maldição por nós, que a bênção de Abraão – a promessa do Espírito Santo – chegou (Gl 3:13-14).

• O fogo, além de queimar o sacrifício em cima do altar, tem ainda outras semelhanças importantes:

• O fogo ilumina. Assim, o Espírito Santo também e faz glorificar a Jesus. O Espírito também ilumina, descobrindo o pecado (Ef 1:17-18; Jo 16:14; Ef 5:13).

• O fogo queima. Faz com que o crente tenha condições de amontoar brasas de fogo sobre a cabeça do inimigo; faz arder as nossas lâmpadas (Rm 12:19-20; Mt 25:6-10).

• O fogo se une ao objeto por ele incendiado, ou seja, quando o Espírito se une ao crente, faz o mesmo ficar fervoroso (Sl 104:4; Jr 20:9; Lc 24:32).


• (2) – VENTO – Ez 37:7-10; Jo 3:8; At 2:2 – O vento simboliza a obra regeneradora do Espírito e é indicativo da Sua misteriosa operação independente, penetrante, vivificante e purificante.

• Jesus falou do vento como símbolo do Espírito Santo:

• “... O VENTO ASSOPRA PARA ONDE QUER...” (Jo 3:8) - Isto fala da ação soberana do Espírito Santo, isto é, Ele não se deixa ser dirigido pelos homens. A sua ação independe do querer ou não do homem. Quando os homens aprenderam a conhecer as leis da natureza que regem o vento, puderam aproveitar a força do vento para movimentar um moinho, um barco a vela, etc.

• Apesar de invisível, o vento é uma realidade poderosa. Não podemos tocá-lo nem compreendê-lo, mas podemos ouvir o seu ruído e sentir o seu assopro (Jó 4:15).

• O vento é incompreensível: ele assopra e não sabemos donde vem nem para onde vai (Jo 3:8).

• O vento é indispensável, pois a própria vida depende de que o vento esteja em movimento. Se o vento parasse totalmente, a própria vida expiraria, pois é o vento que renova o oxigênio do ar e dissipa a poluição do ar, que gravemente prejudica a saúde.

• O vento produz vida. Por isto o vento é indispensável para a polinização das flores, na lavoura, dando condições para a fecundação da flor, e, consequentemente, da frutificação. Assim, o Espírito vivifica (Jo 6:63; II Cor 3:8). Quando, na visão de Ezequiel, o Espírito assoprou sobre os ossos secos, eles se ajuntaram, foram vivificados e se levantaram (Ez 37:4-10). Será assim também com os corpos das duas testemunhas - Apc 11:11

• O vento é irresistível. O vento forte pode derrubar grandes árvores e fazer voar telhados de casas, etc. Assim também o vento do Espírito faz maravilhas!


• (3) – ÁGUA – Ex 17:6; Ez 36:25-27; 47:1; Jo 3:5; 4:14; 7:38-39 – O Espírito é a fonte da água viva, a mais pura e a melhor, porque Ele é um verdadeiro rio de vida – inundando as nossas almas e limpando a poeira do pecado. O poder do Espírito opera no reino espiritual, o que a água faz na ordem material.

• A água purifica, refresca, sacia a sede e torna frutífero o estéril. Ela purifica o que está sujo e restaura a limpeza. É um símbolo da graça divina que não somente purifica a alma, mas também lhe acrescenta a beleza divina. A água é um elemento indispensável na vida física; o Espírito Santo, na vida espiritual.

• O rio fala da sua nascente. Quando o profeta Ezequiel, em visão, viu os dois ribeiros correndo, viu que as águas vinham de debaixo da banda do Sul do altar, um símbolo que destaca que o rio do Espírito Santo nasceu do altar: O GÓLGOTA! (Ez 47:1, 9).

• O apóstolo João registrou um emocionante acontecimento ocorrido no Gólgota, quando os soldados furaram o lado de Jesus com uma lança: Saiu sangue e água (Jo 19:34). Isso simboliza que, como resultado da morte de Jesus, o mundo ganhou uma fonte purificadora (O SANGUE DE JESUS) e também um rio d’água (O ESPÍRITO SANTO), respectivamente.

• Um acontecimento simbólico temos quando Deus mandou Moisés ferir a rocha, então saíram águas (Ex 17:6). Quarenta anos depois, quando Moisés foi ordenado a tirar água da rocha, Deus mandou que “falasse à rocha” (Nm 20:8). Mas Moisés desobedeceu e feriu outra vez a rocha. Por esta desobediência, Moisés não teve permissão de levar o povo de Israel para dentro de Canaã (Nm 20:12-13). Deus queria, por meio de acontecimentos simbólicos, ensinar ao povo que, depois que a rocha fosse uma vez ferida, só se precisava “falar à rocha” para obter água. Ora, a Bíblia diz que a rocha ou pedra era Cristo (I Cor 10:4). Logo, hoje, não precisamos “ferir a Cristo”, mas apenas “falar a Ele” para obtermos o Espírito Santo.

• A água tem a função de matar a sede, lavar o sujo e alimentar as plantas. Traz vida e limpeza. Como a água faz as plantas produzirem o seu fruto, o Espírito Santo faz o crente produzir os frutos espirituais, que podem ser compreendidos como as bênçãos que alcançam outras pessoas (Is 58:11).

• Para santificar as nossas vidas, o Espírito Santo age como a água (Ez 36:25, 27).

• Continuando a idéia de água, vêm, às vezes, as figuras de chuva, orvalho e rios. Deus quer derramar Suas bênçãos em forma de chuva (Zc 10:1; Jr 5:24-25).

• Quando o crente está em pecado, o Espírito Santo se entristece e a bênção de Deus em forma de chuva deixa de vir - Os 10:12

• O orvalho é emblema da força do povo de Deus - Sl 110:3.

• Quando o povo de Deus está cheio do Espírito Santo, se apresenta voluntariamente para fazer tudo que for preciso no serviço do Senhor, demonstrando vida e paz, como orvalho que refresca e anima as plantas.

• A abundância da graça de Deus é comparada aos rios (Sl 1:3 cf Jo 7:38-39).

• OBS: O significado da expressão “ÁGUA VIVA” é que evidencia um contraste com as águas fétidas de cisternas e brejos; é água que salta, correndo sempre da sua fonte, sempre evidenciando vida. Se essa água for detida em um reservatório, interrompida sua corrente, separada da sua fonte, já não se pode dizer que é água viva. Os cristãos tem a “ÁGUA VIVA” na proporção em que estiverem em contato com a Fonte Divina em Cristo.


• (4) – SELO – Ef 1:13; II Tm 2:19; II Cor 1:21-22 – Essa ilustração exprime os seguintes pensamentos:

• (A) – Possessão – A impressão de um selo dá a entender uma relação com o dono do selo, e é um sinal seguro de algo que lhe pertence. Os crentes são propriedade de Deus, e sabe que o são pelo Espírito que em nós habita

• O seguinte costume era comum em Éfeso, no tempo de Paulo: Um negociante ia ao porto selecionar certa madeira e então a marcava com seu selo – um sinal de reconhecimento da possessão. Mas tarde, mandava seu servo com o selo, e ele trazia a madeira que tivesse a marca correspondente – II Tm 2:19


• (B) – A ideia de segurança também está incluída – Ef 1:13; Apc 7:3 – O Espírito inspira um sentimento de segurança e certeza no coração do crente – Rm 8:16 –. Ele é o penhor ou as primícias da nossa herança celestial, uma garantia da glória vindoura. Os crentes tem sido selados, mas devemos ter cuidado que não façamos alguma coisa que destrua a impressão do selo – Ef 4:30.

• O selo ou marca servia para tornar conhecido ou identificado aquilo que era selado. Deus conhece os que são dEle, porque têm o selo do Espírito Santo (II Tm 2:19; Jo 10:14)

• EM RESUMO: O selo é prova de propriedade, legitimidade, autoridade, segurança ou preservação. Estas palavras expressam a situação daqueles que foram selados pelo Espírito Santo.


• (5) – ÓLEO ou AZEITE – Este é, talvez, o mais comum e mais conhecido símbolo do Espírito Santo. Quando se usava o azeite no ritual do A.T., falava-se de utilidade, frutificação, beleza, vida e transformação. Geralmente era usado como alimento, iluminação, lubrificação, cura e alívio da pele. Da mesma maneira, na ordem espiritual, o Espírito fortalece, ilumina, liberta, cura e alivia a alma.

• Simbolizando o Espírito Santo, o óleo era usado nas solenidades consagratórias de profetas, sacerdotes e reis, em Israel. É considerado símbolo do Espírito Santo porque era usado nos rituais do A.T., correspondendo à operação real do Espírito Santo na vida do crente hoje.

• Jesus falou da unção com que o Seu Pai o havia consagrado para o ministério messiânico – Lc 4:18

• O óleo da santa unção era produzido a partir de azeitonas (Ex 30:24). A oliveira é um símbolo da divindade (Rm 11:24). O óleo era extraído das azeitonas por pisadas ou moagem (Mq 6:15).

• A extração do óleo das azeitonas simboliza o sofrimento de Jesus, quando foi “... moído pelas nossas iniquidades...”, para, assim, abrir a porta para a vinda do Espírito Santo (Is 53:5; Hb 2:10); (Gl 3:13-14; Jo 16:7; Lc 12:49-50; Jo 7:39).

• Era o mesmo óleo de oliveira usado para ungir a tenda da congregação, os objetos sagrados e os saceerdotes para realizarem seu serviço. Com esta unção eram considerados santificados (Ex 30:25-30).

• Quando o rei era investido no seu posto, recebia também a unção do azeite sagrado (I Sm 10:1; 16:13).

• O azeite era usado no castiçal com a finalidade de produzir luz (Ex 27:20). Assim, o azeite representa a luz para alumiar a casa de Deus e Seu povo.

• Como alimentação, o azeite tinha grande importância. Isso podemos ver na história da viúva de Serepta, que tendo em casa farinha e azeite, podia enfrentar três anos de seca (I Rs 17:12-14).

• Ainda o azeite era empregado como remédio. O bom samaritano aplicou azeite e vinho nas feridas do homem que encontrou na estrada (Lc 10:34). Isaías compara a condição de pecado a feridas e chagas, que não foram amolecidas com óleo (Is 1:6).

• O Espírito Santo ungiu a Jesus para realizar Seu ministério (Is 61:1; Lc 4:18). Agora, por dEle somos ungidos por Deus (II Cor 1:21-22).

• Como o sacerdote ungido com azeite se santificava, nós somos santificados pelo Espírito Santo (I Pe 1:2).

• O azeite era alimento e remédio; o Espírito Santo nos fortalece e dá poder.

Igualmente a unção representa a luz de Deus para crescermos no conhecimento da Sua vontade (I Jo 2:27).


• (6) – POMBA – Somo símbolo, a pomba significa brandura, doçura, amabilidade, inocência, suavidade, paz, pureza e paciência.

• Uma tradição judaica traduz Gn 1:2 da seguinte maneira: “O Espírito de Deus, como pomba, pousava sobre as águas”.

• Cristo falou da pomba como a encarnação da simplicidade, uma das belas características dos Seus discípulos.

• O Espírito Santo veio sobre os discípulos no dia de Pentecoste, em forma de fogo – Havia o que queimar. Sobre Jesus, no entanto, veio em forma corpórea de uma pomba – símbolo da pureza e da inocência de Cristo – Lc 3:21-22.

• A pomba simboliza a vida – Gn 1:1-2;

• A pomba simboliza a pureza – Gn 8:8-11;

• A pomba é uma das aves indicadas por Deus para ser sacrificada – Gn 15:9

• A pomba é um símbolo de paz;

• A pomba é portadora de mensagem (pombo-correio) – Apc 2:7

• O crente guiado pelo Espírito Santo tem a simplicidade das pombas, não procura salientar sua pessoa ou sua habilidade, dá toda honra e toda a glória a Deus, que tudo nos dá.


• (7) - PENHOR - O penhor significa prova ou garantia. É um objeto que se dá em segurança de uma dívida. O Espírito Santo em nós é uma garantia, constitui uma segurança na vida espiritual, pela certeza das promessas de Deus. Ele é mesmo nosso Pai, e Sua Palavra é realidade, vida e poder (I Cor 1:22; Ef 1:13-14).

• O servo de Abraão deu a Rebeca jóis de ouro, que tinham o sentido de um penhor (Gn 24:22). Era uma prova de que a riqueza de Isaque pertenceria a Rebeca, se ela aceitasse a proposta.

• O crente aceitou pela fé a promessa de Jesus e recebeu este penhor do Espírito Santo, como prova da riqueza de Sua herança espiritual - I Jo 1:24.


• (8) - ROUPA ou VESTIMENTA ou VESTES  ou VESTIDOS- Quando Adão pecou, descobriu que estava nu e procurou fazer uma roupa para cobrir sua nudez. Para isso, preparou uma faixa de folhas de figueira. Ouvindo a voz de Deus, escondeu-se entre as árvores, porque teve vergonha de aparecer. A roupa que ele fez não servia. Uma roupa digna do ambiente do céu só o próprio Deus podia conceder.

• A nossa justificação pela graça de Deus é comparada à roupa - Sl 132:9; Ez 16:8-10; Apc 19:7-8.

• Jesus falou aos discípulos, falando do Espírito Santo, que seriam revestidos de poder - Lc 24:49.

• Gideão teve de enfrentar inimigos mais fortes do que ele, e, para isso, o Espírito do Senhor o revestiu - Jz 6:34.

• Revestido do Espírito é quem está de acordo com a vontade de Deus - II Cor 5:1-5.

• Os crentes de Laudicéia pensavam que não lhes faltava nada. Mas Deus reprovou aquela Igreja - Apc 3:18.

• Assim, alguém pode se envaidecer com seu programa de trabalho, suas opiniões e seu relatório de atividades e, mesmo assim, não estar de acordo com o Espírito Santo de Deus.


VII – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Jesus usava símbolos para explicar ao povo o que Ele era em favor dos homens: Pão da vida (Jo 6:35); Caminho (Jo 14:6); Pastor (Jo 10:14); etc.

• E a Bíblia usa símbolos para explicar o que a Palavra de Deus é para nós e como ela opera: Espada do Espírito (Ef 6:17); espada de dois gumes (Hb 4:12); uma lâmpada (Sl 119:105); um martelo e um fogo (Jr 23:29).

• Assim também, Jesus usou símbolos quando falava do Espírito Santo.

• Alguém disse: “As palavras são veículos inadequados para transmitirem a verdade. Quando muito, apenas revelam a metade das profundidades do pensamento”. 

• Assim, Deus achou por bem ilustrar com símbolos o que de outra maneira, devido à pobreza da linguagem humana, nunca poderíamos saber.