Seguidores

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SOBRE A PÁSCOA A LUZ DA BÍBLIA E ALGUMAS INTERPRETAÇÕES

PÁSCOA
Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito {#Êx 12.1-20}. Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa {#Dt 16.1-8}.
O COELHO (RC)
Levítico 11:5 o coelho, porque remói, mas não tem as unhas fendidas; este vos será imundo;
Deuteronômio 14:7 Porém estes não comereis, dos que somente remoem ou que têm a unha fendida: o camelo, a lebre e o coelho, porque remoem, mas não têm a unha fendida; imundos vos serão.
 SOBRE O COELHO
Visão geral
O coelho é um animal peludo de longas orelhas e rabo curto e fofo. Os coelhos não andam ou correm como maioria dos outros animais de quatro pernas. Um coelho move-se aos altos das pernas traseiras, que são mais longas e fortes que as pernas dianteiras. O animal também utiliza as pernas dianteiras quando se move. O coelho usa as pernas dianteiras como usamos as mãos para saltar de quatro. Quando perseguido por um inimigo, o coelho pode alcançar a velocidade de 100 km/h. Muitas crianças têm coelhos como animais de estimação. Lojas de animais tem coelhos domesticados, prontos para serem criados como animais de estimação.
Os coelhos vivem na África, Europa e outras partes do mundo. Fazem suas tocas nos campos, onde podem esconder os filhotes sob arbustos ou entre os capins altos. A fêmea geralmente tem quatro ou cinco filhotes por vez, e pode dar à luz três a quatro vezes por ano.
Por milhares de anos os homens caçaram coelhos pela carne e por sua pele. Hoje a maioria dos coelhos usados como alimento e para aproveitamento de pele são criados pelo homem, mas os caçadores continuam a matar coelhos selvagens. Muitos povos apreciam a carne de coelho, que é vendida fresca ou congelada. As peles são usadas para fazer casacos ou como enfeite para casacos de fazenda ou chapéus. As peles podem ser cortadas e tingidas para se parecerem com as as de bisão, castor ou algumas outras peles mais valiosas. Uma fazenda chamada feltro pode ser fabricada com os pêlos de coelho compactados com outras espécies de pêlos. O pêlo longo dos coelhos angorás é torcido em fios macios e quentes usados em suéteres e outros agasalhos.
Coelhos e lebres são muito semelhantes e muitas vezes confundidos. Algumas vezes são designados incorretamente. Em sua maioria, os coelhos são menores que as lebres e têm orelhas mais curtas. Os animais podem ser reconhecidos por ocasião do nascimento. Um coelho recém-nascido é cego, não tem pêlos e quase não pode mover-se. Uma lebre recém-nascida enxerga, tem uma pelagem bonita e pode saltar algumas horas depois de nascida. Além disso, os ossos do crânio do coelho têm tamanho e forma diferentes dos do crânio da lebre.
Coelhos e lebres pertencem à mesma ordem, Lagomorfa (grupo principal) do reino animal. O nome dessa ordem, Lagomorfa vem de duas palavras gregas que significam "forma de lebre". Para estudar onde a ordem se coloca no reino animal, veja Classificação científica.
Características
Anatomia interna de um coelho.
Os coelhos selvagens têm pelagem grossa e macia, acastanhada ou acinzentada. A pelagem do coelho domesticado pode ser preta, castanha, cinza, branca. ou apresentar combinações dessas cores. Um coelho selvagem adulto atinge de 20 a 35 cm de comprimento e pesa de um a 2,5 kg. Os coelhos de criação podem ser bem maiores e pesar mais de 2,5 kg. As fêmeas geralmente são maiores que os machos. a maioria dos coelhos vivem mais de quatro ano em estado selvagem, porque tem uma velocidade imensa contra os inimigos. Muitos coelhos criados como animais de estimação vivem até dez anos.
Os olhos do coelho ficam nos lados da cabeça. Em conseqüência, o animal pode ver objetos situados atrás dele ou dos lados melhor do que se estiverem à sua frente. Os coelhos podem mover as longas orelhas de uma vez ou separadamente, para captar sons, ainda que fracos, vindos de qualquer direção. Os coelhos também dependem de seu olfato aguçado para alertá-los do perigo. O coelho parece movimentar o nariz ininterruptamente.
Os coelhos eram antigamente classificados como roedores. Como os castores, camundongos e outros roedores, têm os dentes bem adaptados para roer. Mas, ao contrário dos roedores, têm um par de pequenos dentes atrás dos dentes superiores dianteiros.
A cauda do coelho tem cerca de 5 cm de comprimento e é coberta de pêlo macio e fofo que a faz parecer redonda. A pelagem da parte inferior da cauda da maioria das espécies de coelho tem cor mais clara do que a da parte superior. Os coelhos-de-rabo-de-algodão da América do Norte são assim chamados pela cor branca ou cinza-clara da pelagem da parte inferior da cauda.
Um filhote de coelho-europeu.
Originário da Península Ibérica no extremo sudoeste da Europa, o coelho-europeu (Oryctolagus cuniculus) espalhou-se por todo o continente e, nos últimos séculos, por todo o mundo. Como não dispunha de defesa contra seus predadores (lobos, raposas, aves de rapina e o próprio homem), confiou sempre em sua audição privilegiada e no olfato, assim como nos hábitos noturnos e nos abrigos subterrâneos. Segundo muitos estudiosos, seu ouvido distingue sons inaudíveis para o homem.
Extremamente prolífica, a fêmea do coelho-europeu pode parir desde a idade de seis meses. O período de gestação dura pouco menos de seis semanas e em cada uma das quatro e seis ninhadas anuais nascem de quatro a oito filhotes, cegos e sem pelagem. Doze horas depois de nascidos os filhos, a fêmea já se acha pronta para o novo acasalamento, mas em 60% das gestações os embriões são reabsorvidos pela mãe, especialmente quando há excessiva aglomeração ou quando são precárias as condições de alimentação ou do ambiente em geral.
Sua carne é saborosa, e a pele, apreciada, mas muitos consideram difícil saber se esses aspectos compensam os prejuízos frequentemente causados pela espécie à agricultura. Do coelho-europeu selvagem provêm todos os tipos de coelho doméstico, criado para corte em muitos países, e a chamada "lebre belga". Existe ainda uma espécie de coelho que habita sobretudo no litoral e é considerada uma praga, o "coelho mijao", caraterizado pela sua incontinência.
Coelhos das Américas
O gênero Sylvilagus abrange os tapitis do Brasil e várias espécies da América do Norte, mais precisamente nos Estados Unidos, onde recebem os nomes de cotton tail rabbits (coelhos de cauda de algodão) e marsh rabbits (coelhos dos mangues). São estes certamente os integrantes mais comuns da família dos leporídeos na América do Norte, menores do que as lebres verdadeiras e com membros posteriores, cauda e orelhas mais curtos. Também diferem daquelas nos hábitos, preferindo esquivar-se até o esconderijo mais próximo a confiar na corrida. Pela aparência e pelo comportamento, assemelham-se bastante ao coelho-europeu, embora não cavem galerias.
Tapiti (Sylvilagus brasiliensis).
O tapiti é o Sylvilagus minensis, também conhecido por candimba ou, impropriamente, por lebre. Atinge cerca de 35 cm de comprimento e tem a pele amarelo parda, levemente chamalotada com pêlos negros. Vive nos campos sujos, nas roças abandonadas e às margens das matas, onde porém não costuma entrar. Passa o dia em touceiras, de onde sai à noite à procura de vegetais tenros. Não escava galerias. Pode invadir plantações sem causar danos apreciáveis, uma vez que não é muito prolífico.
Pigmeu do idaho.
Outros representantes da família dos leporídeos são espécies americanas como o Brachylagus idahoensis (pigmeu do Idaho), com pouco mais de trinta centímetros, e o raro pigmeu mexicano (Romerolagus nelsoni), um pouco maior. A ausência de cauda torna essa última espécie mais parecida com os componentes da família dos octonídeos, os lágomis e assemelhados.
Comportamento
 O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetividade das crianças e dos adultos, em especial das mães. O homem é o maior inimigo dos coelhos. Durante um ano, os caçadores matam milhões de coelhos por esporte. Agricultores também matam coelhos para proteger as colheitas. Outros inimigos dos coelhos são os coiotes, raposas, bisões e fuinhas. Gaviões, corujas e algumas outras aves caçam coelhos para servir-lhes de alimento. Muitos caninos e felinos também caçam coelhos. Os coelhos geralmente tentam fugir do inimigo. Se um coelho está em campo aberto, pode ficar quieto e esperar até que o inimigo vá embora. Se o inimigo chega demasiado perto, o coelho corre rapidamente para salvar-se. Um coelho assustado pode dar saltos de 3m ou mais, e decorrer a 100 km/h. O coelho tenta confundir o inimigo correndo em ziguezague. Às vezes dá algumas voltas seguindo sua própria trilha, para, a seguir, saltar em outra direção. Enfim, pode meter-se numa toca ou num monte de galhos para esconder-se.
Hábitos alimentares e/ou Dieta
Dois coelhos comendo folhas de coentro.
A maior parte dos coelhos come e mostra-se ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. Na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. No inverno, come galhinhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura porque mordiscam os brotos tenros de feijão, alface, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É importante ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. Não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia.
Doenças
Um coelho-europeu com mixomatose.
Os coelhos podem contrair tularemia, doença transmissível ao homem que lida com coelhos doentes (veja tularemia). Outra doença, a mixomatose, antigamente só ocorria naturalmente em algumas espécies da família do coelho, existentes na América do Sul. Mas o homem a introduziu na Austrália com o propósito de reduzir o número de coelhos selvagens europeus naquele país, onde, pela procriação rápida, causavam prejuízos às plantações.
Reprodução
Filhotes de coelho doméstico engatinham 1 hora após o nascimento.
A gestação da coelha dura cerca de 30 dias. Geralmente nascem quatro a cinco láparos (filhotes de coelho) por vez, mas esse número varia de dois a nove. Os filhotes não enxergam nem ouvem, e não têm pêlo. A mãe os mantém no ninho que cava no solo. Ela pode não ficar no ninho, mas permanece sempre perto. Forra o ninho e cobre os filhotes com capim e com pêlos, que arranca do próprio peito com os dentes. A cobertura esconde os coelhos recém-nascidos e ajuda a mantê-los aquecidos. Quando os láparos têm cerca de dez dias, já podem ver e ouvir, e possuem pêlos macios.
Ninho com jovem.
Cerca de duas semanas, depois do nascimento, quando já têm uns 10 cm de comprimento, os filhotes crias deixam o ninho e escondem-se entre folhas e ervas altas. Geralmente cavam suas primeiras tocas próximo ao ninho. A coelha raramente cuida dos filhotes por mais de algumas semanas depois do nascimento. Algumas fêmeas do coelho-de-rabo-de-algodão começam a formar suas próprias famílias com menos de seis meses de idade.
[editar] Classificação
Os coelhos pertencem à ordem Lagomorpha, família dos coelhos e lebres, Leporidae. Os coelhos do Novo Mundo são do gênero Sylvilagus. O coelho-de-rabo-de-algodão é S. floridanus; o coelho-do-mato ou tapiti S. minensis. Os coelhos do Velho Mundo são do gênero Oryctolagus.
Aspectos culturais
O coelho é um animal presente na cultura popular como símbolo de fertilidade associado à Páscoa. Entre as outras manifestações culturais do animal:
  • O personagem Bugs Bunny, em Portugal e no Brasil conhecido como Pernalonga
  • O Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll
  • Logotipo da revista Playboy
  • O monstro de Caer Bannog do filme Monty Python e a Cruzada do Santo Graal era um coelho assassino
  • O coelho é um dos signos da astrologia chinesa
  • Simbolo da marca francesa Coup de Coeur http://www.funnycdc.com/
Coelhos famosos
  • Frank (Donnie Darko)
  • Coelho da Páscoa
  • Sansão (ver turma da Mônica)
  • Pernalonga
  • Coelho de mágicos
  • Tambor (amigo do Bambi)
  • Coelho Osvaldo
  • Peter Rabbit
  • Panqueca (ver The O.C.)
  • Coelho Ricochete
  • Lorde Coelhão (ver turma da Mônica)
  • Joe o Canguru
  • Roger Rabbit
Os coelhos na televisão
  • Donnie Darko (filme)
  • Pit, o coelhinho Verde (Série infantil)
  • O coelho Estarola (Série infantil)
  • Max e Rosa (Série infantil)
  • A Terra Prometida (Série infantil)
  • The Adventures of the Brer Rabbit - As Aventuras do Coelho Bear(filme)
  • Yin Yang Yo! (Série infantil)
Curiosidades
  • Os coelhos não são roedores, são lagomorfos.
  • Os coelhos roem de tudo para gastarem seus dentes, que não param de crescer. Os dentes da frente dos coelhos são como os dos roedores, que crescem durante toda a vida, e um dos dentes é escuro. Para que eles fiquem do tamanho certo, os coelhos roem tudo, principalmente madeira.
  • Quando tratado, um coelho pode viver até 10 anos.
  • O tempo de gestação de uma coelha é de apenas 1 mês, tendo de 4 a 6 filhotes e amamentando entre 20 e 30 dias; 24h após o parto, entra novamente no cio. É por isso que o coelho é um símbolo muito comum na Páscoa, por sua fertilidade (para judeus e cristãos, tem a ver com a esperança de um nova vida).
  • O coelho doméstico é da mesma espécie do coelho selvagem Europeu, que depois de ser domesticado foi espalhado por todo o mundo. Na Austrália, em especial, esta "universalidade" dos coelhos e sua alta capacidade de reprodução transformaram-no uma praga.
  • Um coelho tem um raio de visão extremamente amplo. Podendo ver o ambiente que o rodeia atrás de si, sem mexer o pescoço.
  • Os principais predadores do coelho são a raposa e a onça, mas há muitos outros animais que predam o coelho.
 O significado da Páscoa... 
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Vamos ver agora como surgiu o chocolate...

Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.

E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!

Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?

O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700 anos no nosso calendário Gregoriano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário